"O Senado Federal vai realizar cerimônia nesta terça-feira, a partir das 11h, para conferir a Comenda Dom Helder Câmara a cinco cidadãos que se destacaram na defesa dos Direitos Humanos. Neste ano, serão premiados o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo; Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba; Felício Pontes Júnior, procurador da República no Pará; Manoel Conceição Santos, líder sindical; e João Baptista Herkenhoff, professor e juiz aposentado.
A Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara foi criada pelo Senado em 2010, após aprovação de projeto do ex-senador José Nery. A comenda leva o nome do antigo arcebispo de Recife, conhecido pela sua atuação na defesa dos mais pobres e dos perseguidos políticos durante a ditadura militar. A escolha dos agraciados cabe a um conselho criado para esse fim e atualmente presidido pelo senador Inácio Arruda (PcdoB-CE).
Já receberam a comenda em anos anteriores o ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal; o cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, que faleceu neste ano; o historiador Jair Krischke; o arcebispo Dom Marcelo Pinto Carvalheira; os bispos Dom Tomás Balduíno, Dom Pedro Casaldáliga e Dom Manuel da Cruz; os deputados Paulo César Fonteles de Lima e Marcelo Freixo, e os defensores públicos Wagner de La Torre e Antônio Roberto Cardoso.
Saiba mais sobre os homenageados deste ano:
Dom Paulo Evaristo Arns nasceu em Forquilhinha (SC) e tem 91 anos. Coordenou o projeto Brasil: Nunca Mais, que reuniu informações sobre a repressão promovida pela ditadura militar. Em 1972, criou a Comissão Justiça e Paz de São Paulo, fórum de denúncia contra as violências praticadas pelo regime da época. Nomeado cardeal em 1973, mudou-se para uma casa simples e destinou o dinheiro obtido pela venda do palácio à construção de 1.200 centros comunitários na periferia mais pobre de São Paulo. Em 1985 criou a Pastoral da Criança, com a ajuda da sua irmã, Zilda Arns.
Mineiro de Córregos, Dom José Maria Pires tem 93 anos. Por três décadas, foi arcebispo da Paraíba, onde se destacou na defesa dos mais pobres. Por meio do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, fornecia advogados, assistentes sociais e outros profissionais às pessoas carentes.
João Batista Herkenhoff, de 75 anos, é livre docente da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Nasceu em Cachoeiro do Itapemirim (ES). Advogado, promotor de Justiça, juiz do Trabalho e juiz de Direito, foi um dos fundadores e ainda é membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória. Atualmente, também é membro da Associação Padre Miguel Maire em Defesa da Vida de Vitória e do Conselho de Curadores do Centro Heleno Fragoso pelos Direitos Humanos, de Curitiba. É militante dos direitos humanos desde o período da ditadura e já escreveu vários livros sobre o tema.
Felício Pontes Júnior tem 46 anos, nasceu em Belém e é procurador da República do Estado do Pará. Iniciou sua carreira como advogado do Centro de Defesa de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. Atualmente atua em casos de improbidade administrativa, na proteção ao meio ambiente e aos direitos indígenas, das crianças e das comunidades tradicionais.
Manoel da Conceição Santos, nasceu em 1935, em Coroatá (MA). Sua trajetória começa organizando o Sindicato dos Trabalhadores Rurais no Maranhão, que chegou a ter 100 mil filiados. Contribuiu mais tarde para a organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e do Partido dos Trabalhadores (PT). Foi preso e torturado durante a ditadura militar. Atualmente atua na organização de cooperativas, procurando incentivar a economia solidária."
A Comenda de Direitos Humanos Dom Hélder Câmara foi criada pelo Senado em 2010, após aprovação de projeto do ex-senador José Nery. A comenda leva o nome do antigo arcebispo de Recife, conhecido pela sua atuação na defesa dos mais pobres e dos perseguidos políticos durante a ditadura militar. A escolha dos agraciados cabe a um conselho criado para esse fim e atualmente presidido pelo senador Inácio Arruda (PcdoB-CE).
Já receberam a comenda em anos anteriores o ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal; o cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales, que faleceu neste ano; o historiador Jair Krischke; o arcebispo Dom Marcelo Pinto Carvalheira; os bispos Dom Tomás Balduíno, Dom Pedro Casaldáliga e Dom Manuel da Cruz; os deputados Paulo César Fonteles de Lima e Marcelo Freixo, e os defensores públicos Wagner de La Torre e Antônio Roberto Cardoso.
Saiba mais sobre os homenageados deste ano:
Dom Paulo Evaristo Arns nasceu em Forquilhinha (SC) e tem 91 anos. Coordenou o projeto Brasil: Nunca Mais, que reuniu informações sobre a repressão promovida pela ditadura militar. Em 1972, criou a Comissão Justiça e Paz de São Paulo, fórum de denúncia contra as violências praticadas pelo regime da época. Nomeado cardeal em 1973, mudou-se para uma casa simples e destinou o dinheiro obtido pela venda do palácio à construção de 1.200 centros comunitários na periferia mais pobre de São Paulo. Em 1985 criou a Pastoral da Criança, com a ajuda da sua irmã, Zilda Arns.
Mineiro de Córregos, Dom José Maria Pires tem 93 anos. Por três décadas, foi arcebispo da Paraíba, onde se destacou na defesa dos mais pobres. Por meio do Centro de Defesa dos Direitos Humanos, fornecia advogados, assistentes sociais e outros profissionais às pessoas carentes.
João Batista Herkenhoff, de 75 anos, é livre docente da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Nasceu em Cachoeiro do Itapemirim (ES). Advogado, promotor de Justiça, juiz do Trabalho e juiz de Direito, foi um dos fundadores e ainda é membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória. Atualmente, também é membro da Associação Padre Miguel Maire em Defesa da Vida de Vitória e do Conselho de Curadores do Centro Heleno Fragoso pelos Direitos Humanos, de Curitiba. É militante dos direitos humanos desde o período da ditadura e já escreveu vários livros sobre o tema.
Felício Pontes Júnior tem 46 anos, nasceu em Belém e é procurador da República do Estado do Pará. Iniciou sua carreira como advogado do Centro de Defesa de Direitos Humanos do Rio de Janeiro. Atualmente atua em casos de improbidade administrativa, na proteção ao meio ambiente e aos direitos indígenas, das crianças e das comunidades tradicionais.
Manoel da Conceição Santos, nasceu em 1935, em Coroatá (MA). Sua trajetória começa organizando o Sindicato dos Trabalhadores Rurais no Maranhão, que chegou a ter 100 mil filiados. Contribuiu mais tarde para a organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e do Partido dos Trabalhadores (PT). Foi preso e torturado durante a ditadura militar. Atualmente atua na organização de cooperativas, procurando incentivar a economia solidária."
Extraído de: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/12/10/senado-vai-premiar-cidadaos-que-se-destacaram-na-defesa-dos-direitos-humanos-em-2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário