sexta-feira, 19 de outubro de 2012

MPF/TO propõe três ações penais por redução de trabalhadores à condição análoga à de escravo (Fonte: MPF/TO)


"Carvoarias em três fazendas no município de Sandolândia tinham o mesmo administrador, que também atuava como gato aliciando os trabalhadores em suas cidades de origem. Reais beneficiários do trabalho degradante seriam os proprietários dos imóveis rurais.
O Ministério Público Federal no Tocantins (MPF/TO) ajuizou nesta quinta-feira, 18 de outubro, três ações penais contra acusados de reduzir trabalhadores à condição análoga à de escravo. Além dos proprietários das fazendas onde foram flagrados os crimes, também foi denunciado Carlos Antônio Gonçalves, que atuava como gato e aliciava os trabalhadores em suas cidades de origem para o trabalho em carvoarias nas três fazendas, todas no município de Sandolândia.
Na fazenda São Marco, de Walter Moreira da Silva, o Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho libertou dois trabalhadores. Já na fazenda São Nicolau III, de propriedade de Joaquim Almeida de Carvalho, foram libertados dez trabalhadores, e na fazenda Boa Sorte, de Salvador Leandro Nascimento, eram oito os trabalhadores em condições degradantes. A fiscalização aconteceu na região entre os dias 9 e 27 de abril de 2012..."

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