Além da desoneração da conta de luz e da determinação de tarifas menores para as usinas cujas concessões serão renovadas antecipadamente, o governo conta com novos artifícios de desconto. Será excluído do cálculo da tarifa de energia o volume relativo às usinas térmicas leiloadas que, embora tenham contribuído para a formação do preço em um primeiro momento, não chegaram a ser instaladas e a produzir. Sem o peso dessas usinas, que possuem o megawatt-hora mais caro do que o das hidrelétricas, o custo de produção de todo o sistema nacional diminuirá e, proporcionalmente, cairá também a conta de luz do consumidor final.
As distribuidoras de energia, excluídas da MP 579, prometem também dar a sua contribuição. O valor do MWh deverá cair mais 6% por conta do terceiro ciclo de revisão tarifária de 26 distribuidoras, processo no qual foram estipulados preços menores do que os praticados nos contratos anteriores. A estimativa é da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), apresentada durante o XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (Sendi). "A regulação nos impõe economia e metas de qualidade. É um cabo de guerra", ressaltou o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite..."
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