"A Medida Provisória 579 agradou ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que promoveu campanha ruidosa contra os altos custos da energia do país. Skaf elogia a presidente Dilma Rousseff por reduzir em 20% o preço da energia, e a estatal Eletrobras por ter aderido ao programa.
Uma das principais reivindicações da Fiesp foi atendida, a de impedir que as concessionárias continuassem repassando aos preços da energia a amortização de investimentos. As geradoras vendem o megawatt-hora (MWh) por R$ 90 atualmente. Pelos cálculos da Fiesp, R$ 75 representam amortizações que já foram pagas há décadas. "Aí é gostoso. Mas acabou a mamata", diz Skaf. É esperado que o preço da energia das hidrelétricas antigas caia para R$ 30 o MWh, como queria a Fiesp. O corte nos preços da energia, segundo a entidade, vai injetar R$ 24 bilhões ao ano na economia. Em 30 anos, serão R$ 720 bilhões.
Os ataques da entidade voltam-se, agora, contra a Cesp, geradora controlada pelo Estado de São Paulo, e a Cemig, controlada por Minas Gerais. O presidente da Fiesp não poupa críticas às duas estatais, ambas de Estados governados pelo PSDB. Skaf é filiado ao PMDB, o mesmo partido do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "Não tenho vergonha de dizer que sou político. A presidência da Fiesp é um cargo político e tenho uma filiação partidária. Mas jamais misturo as coisas", afirma..."
Íntegra disponível em https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/9/17/fiesp-ataca-cesp-e-cemig-e-elogia-o-pacote-do-governo/?searchterm=Fiesp%20ataca%20Cesp%20e%20Cemig%20e%20elogia%20o%20pacote%20do%20governo%20(
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