"Mercado de trabalho atravessa mudança drástica, com cada vez mais pessoas se formalizando.
A combinação entre o aumento do nível de escolaridade do brasileiro, a expansão do número de postos de trabalho e a elevação da renda no país está provocando uma revolução no mercado. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, entre os trabalhadores que compõem a população economicamente ativa (PEA), o contingente de informais era próximo a 45% em 2010, enquanto há 10 anos superava a marca dos 55% da população.
Depois de trabalhar três anos como babá e sem carteira, Valéria Souza Soares comemora seu primeiro emprego "fichado", alcançado há dois meses no comércio de Belo Horizonte: "Não é fácil conseguir o primeiro emprego. As empresas exigem experiência que o jovem ainda não tem." Histórias como a da mineira não são poucas no país.
A Pesquisa de Emprego e Desemprego (Ped) do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Fundação João Pinheiro) mostra que o contingente de informais na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), por exemplo, caiu para o menor percentual dos últimos 15 anos, ou da série histórica da pesquisa. Na última década, os contratados sem carteira encolheram 28%, ao passo que o emprego formal cresceu perto de 80%..."
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