terça-feira, 24 de julho de 2012

Greve na Eletrobras pode acabar na próxima quinta (Fonte: @JornaldaEnergia) #GreveEletrobras

“Uma nova rodada de negociações acontece nessa quarta-feira (25/7)
Por Fabíola Binas
O imbróglio entre a cúpula da Eletrobras e os representantes dos funcionários, que estão em greve deste o último dia 16, pode ter um desfecho na manhã desta quarta-feira (25/7), quando será realizada uma quinta rodada de negociações. As informações são do presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Franklin Moreira, que revelou uma reunão realizada na noite desta segunda (23), na sede da companhia.
O encontro, que pelo relato de Moreira teria contado com presidentes das empresas do grupo, resultou no agendamento dessa nova agenda para a busca de consenso. Até então, as negociações tinham sido dadas como encerradas pela diretoria da estatal, que dizia ter oferecido uma proposta justa aos trabalhadores.
“Nessa rodada vamos avaliar a nova proposta, com a expectativa de que se chegue a um resultado positivo”, comentou Moreira. O sindicalisa diz que, caso se chegue a um acordo, a FNU teria condições de convocar assembleias para a para aprovação da proposta pelos colaboradores da Eletrobras já na quarta-feira.
“Se tudo der certo, a greve pode terminar na quinta-feira”, previu o diretor. Segundo ele, a adesão continua forte - estima-se que o movimento atinja 90% dos servidores das 14 empresas que integram o sistema, com exceção dos serviços essenciais e dos gerentes de áreas.
A paralisação na Eletrobras já movimentou várias esferas do governo e levou o comando de greve a ter reuniões com a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério das Minas e Energia (MME). O objetivo dessas interlocuções foi tirar a questão do guarda-chuva da pasta do Planejamento, que vem tocando as negociações com os grevistas de outras instituições federais.
O pedido da categoria é por um reajuste de 10,73%, contra uma oferta de 5,1% da direção da empresa. Umas das questões também levantadas pelo sindicato, aliás, é a falta de autonomia da estatal em relação ao Planalto para a tomada de algumas decisões, como a gestão de pessoal, os rejustes e programas de demissão voluntaria.”


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