"Os empresários que suspenderem os investimentos produtivos e demitirem funcionários temendo repercussões negativas da atual crise sobre a economia brasileira vão se dar mal. Foi o que afirmou o diretor de Política Monetária do Banco Central,
Aldo Luiz Mendes. Para ele, independentemente das incertezas que rondam o mundo, cada vez mais próximo da recessão, o crescimento do país será mantido, mesmo que em níveis mais baixos. "Estamos longe de ver a repetição de 2008 (quando o Produto Interno Bruto, o PIB, caiu 0,6%). A economia brasileira se fortaleceu e está quase que totalmente baseada na demanda doméstica", afirmou.
Aldo Luiz Mendes. Para ele, independentemente das incertezas que rondam o mundo, cada vez mais próximo da recessão, o crescimento do país será mantido, mesmo que em níveis mais baixos. "Estamos longe de ver a repetição de 2008 (quando o Produto Interno Bruto, o PIB, caiu 0,6%). A economia brasileira se fortaleceu e está quase que totalmente baseada na demanda doméstica", afirmou.
Segundo Mendes, as oportunidades de investimentos no Brasil são latentes, diante de projetos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. "Estamos falando de empreendimentos que despertam muito interesse, mesmo num cenário global como o atual", disse. Além disso, assegurou o diretor do BC, a instituição dispõe de instrumentos "adequados" para usar no caso de agravamento da crise mundial, como a liberação de parte dos R$ 420 bilhões que estão em seu caixa em forma de depósitos compulsórios feitos pelos bancos. Esse dinheiro pode ser usado, especialmente, para irrigar os cofres de pequenas e médias instituições financeiras que enfrentem dificuldades para emprestar a empresas e aos consumidores.
Arsenal
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, é mais pessimista. Para ele, a turbulência internacional, agravada pelas dificuldades fiscais dos Estados Unidos e da Europa, terá, sim, reflexos mais fortes sobre o Brasil do que na crise de 2008. A razão é uma só, segundo ele: os países ricos não contam atualmente com o
arsenal de medidas de três anos atrás. As taxas de juros já estão próximas de zero e os governos, muito endividados para injetar mais dinheiro na economia — desde 2008, liberaram mais de US$ 5 trilhões para socorrer bancos e estimular a produção e o consumo.
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, é mais pessimista. Para ele, a turbulência internacional, agravada pelas dificuldades fiscais dos Estados Unidos e da Europa, terá, sim, reflexos mais fortes sobre o Brasil do que na crise de 2008. A razão é uma só, segundo ele: os países ricos não contam atualmente com o
arsenal de medidas de três anos atrás. As taxas de juros já estão próximas de zero e os governos, muito endividados para injetar mais dinheiro na economia — desde 2008, liberaram mais de US$ 5 trilhões para socorrer bancos e estimular a produção e o consumo.
Na avaliação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, apesar de o mercado de trabalho mostrar desaceleração nas contratações — isso ficou claro no mês passado —, será possível fechar o ano com 3 milhões de postos abertos. "O número de julho pode não ser tão bom, mas isso não altera as previsões. Há muitos investimentos em andamento no país", assinalou
Eike eleva salários
Independentemente do baque sofrido com o derretimento da Bolsa de Valores de São Paulo, o empresário Eike Batista disse que dará reajuste de 8,5% aos funcionários de suas empresas neste ano. "Gratidão mais execução em todas as companhias X justificam o aumento de 8.5%. Em breve, todas as empresas do grupo estarão gerando caixa", afirmou em sua conta no Twitter. Analistas estimam que as companhias do homem mais rico do Brasil e o oitavo do mundo, segundo a revista Forbes, tenham perdido R$ 7,3 bilhões em valor de mercado somente na última segunda-feira, quando a bolsa despencou 8,08%. Eike tem cinco empresas listadas no pregão paulista: LLX (logística), MMX (mineração), OGX (petróleo), MPX (energia) e OSX (estaleiros). Ontem, os papéis da OGX apresentaram valorização de 12,60%. O empresário ressaltou que não perdeu dinheiro, mesmo após a desvalorização das empresas. "Não vendi nada, então não perdi", sentenciou."
Independentemente do baque sofrido com o derretimento da Bolsa de Valores de São Paulo, o empresário Eike Batista disse que dará reajuste de 8,5% aos funcionários de suas empresas neste ano. "Gratidão mais execução em todas as companhias X justificam o aumento de 8.5%. Em breve, todas as empresas do grupo estarão gerando caixa", afirmou em sua conta no Twitter. Analistas estimam que as companhias do homem mais rico do Brasil e o oitavo do mundo, segundo a revista Forbes, tenham perdido R$ 7,3 bilhões em valor de mercado somente na última segunda-feira, quando a bolsa despencou 8,08%. Eike tem cinco empresas listadas no pregão paulista: LLX (logística), MMX (mineração), OGX (petróleo), MPX (energia) e OSX (estaleiros). Ontem, os papéis da OGX apresentaram valorização de 12,60%. O empresário ressaltou que não perdeu dinheiro, mesmo após a desvalorização das empresas. "Não vendi nada, então não perdi", sentenciou."
Nenhum comentário:
Postar um comentário