"O grito de revolta das entidades de representação dos funcionários diante dos abusos cometidos contra os trabalhadores causou uma reação truculenta por parte do Santander. O banco espanhol entrou com uma ação junto ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) para que fosse retirado do ar o anúncio veiculado na Rádio CBN na manhã de 22 de junho, dia da final da Copa Libertadores, entre o Santos e Peñarol. Houve também distribuição de panfletos aos torcedores, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
No informe publicitário, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Afubesp, a Contraf-CUT e a Fetec-CUT/SP denunciaram as demissões de trabalhadores brasileiros, o assédio moral, o calote nos aposentados do antigo Banespa (que será objeto da próxima Comissão Parlamentar de Inquérito a ser instalada na Câmara dos Deputados), as remessas de dinheiro ao exterior e os elevados salários dos executivos.
"Não aceitamos essa postura, em nosso país impera a democracia e a liberdade de expressão. Se o banco quer que paremos de denunciar, que mude de postura e passe a respeitar o Brasil e os brasileiros, a partir da manutenção dos empregos, acabando com o assédio moral e dando condições dignas de trabalho", afirma e funcionária do Santander e secretária de Finanças do Sindicato, Rita Berlofa.
Ela destaca que no documento enviado ao Conar o banco diz que as entidades fazem alegações falsas e que utiliza meios fraudulentos para tentar denegrir a imagem da empresa. O banco, no entanto, não apresentou provas para tentar explicar suas acusações descabidas.
"O Santander gasta milhões de reais em propaganda dizendo que é o banco do juntos, mas quer amordaçar a voz de seus funcionários. Isso não combina. O tempo da ditadura já acabou há muito tempo no Brasil e só deixou saudades para as viúvas do autoritarismo", destaca o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
"Todas as denúncias dos bancários são procedentes e já foram discutidas com os representantes do banco, mas continuam sem solução. Em vez de tentar calar a voz e intimidar as entidades de representação, o Santander deveria negociar com seriedade e resolver essas questões, como forma de valorizar os trabalhadores brasileiros que hoje produzem 25% do lucro mundial do banco, o maior resultado entre todos os países, superando até a Espanha, onde a participação caiu para 13%", reforça o dirigente sindical.
Mais uma prática antissindical - Para Rita, a postura do Santander é mais uma prática antissindical que se junta a diversas outras que já foram, inclusive, denunciadas junto à OCDE, organização internacional para cooperação e desenvolvimento econômico.
Ela lembra ainda que a política adotada pelo banco é tão prejudicial que os trabalhadores do Santander estão com receio de assumir que são sindicalizados. Outra irregularidade da empresa espanhola é impedir o acesso de dirigentes sindicais ao prédio da Torre, em São Paulo.
"Mais um descaso é o retorno à solicitação que fizemos há vários meses para participar da assembleia de acionistas na Espanha. A confirmação à nossa reivindicação só ocorreu na tarde de 16 de junho, quando a assembleia seria na manhã do dia 17 de junho. Isso inviabilizou que levássemos a posição dos trabalhadores em relação ao Santander, como fizemos em 2009", acrescenta a diretora do Sindicato."
No informe publicitário, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Afubesp, a Contraf-CUT e a Fetec-CUT/SP denunciaram as demissões de trabalhadores brasileiros, o assédio moral, o calote nos aposentados do antigo Banespa (que será objeto da próxima Comissão Parlamentar de Inquérito a ser instalada na Câmara dos Deputados), as remessas de dinheiro ao exterior e os elevados salários dos executivos.
"Não aceitamos essa postura, em nosso país impera a democracia e a liberdade de expressão. Se o banco quer que paremos de denunciar, que mude de postura e passe a respeitar o Brasil e os brasileiros, a partir da manutenção dos empregos, acabando com o assédio moral e dando condições dignas de trabalho", afirma e funcionária do Santander e secretária de Finanças do Sindicato, Rita Berlofa.
Ela destaca que no documento enviado ao Conar o banco diz que as entidades fazem alegações falsas e que utiliza meios fraudulentos para tentar denegrir a imagem da empresa. O banco, no entanto, não apresentou provas para tentar explicar suas acusações descabidas.
"O Santander gasta milhões de reais em propaganda dizendo que é o banco do juntos, mas quer amordaçar a voz de seus funcionários. Isso não combina. O tempo da ditadura já acabou há muito tempo no Brasil e só deixou saudades para as viúvas do autoritarismo", destaca o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
"Todas as denúncias dos bancários são procedentes e já foram discutidas com os representantes do banco, mas continuam sem solução. Em vez de tentar calar a voz e intimidar as entidades de representação, o Santander deveria negociar com seriedade e resolver essas questões, como forma de valorizar os trabalhadores brasileiros que hoje produzem 25% do lucro mundial do banco, o maior resultado entre todos os países, superando até a Espanha, onde a participação caiu para 13%", reforça o dirigente sindical.
Mais uma prática antissindical - Para Rita, a postura do Santander é mais uma prática antissindical que se junta a diversas outras que já foram, inclusive, denunciadas junto à OCDE, organização internacional para cooperação e desenvolvimento econômico.
Ela lembra ainda que a política adotada pelo banco é tão prejudicial que os trabalhadores do Santander estão com receio de assumir que são sindicalizados. Outra irregularidade da empresa espanhola é impedir o acesso de dirigentes sindicais ao prédio da Torre, em São Paulo.
"Mais um descaso é o retorno à solicitação que fizemos há vários meses para participar da assembleia de acionistas na Espanha. A confirmação à nossa reivindicação só ocorreu na tarde de 16 de junho, quando a assembleia seria na manhã do dia 17 de junho. Isso inviabilizou que levássemos a posição dos trabalhadores em relação ao Santander, como fizemos em 2009", acrescenta a diretora do Sindicato."
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