“As novas regras de contabilidade também deram motivos para que a Eletrobras passe a ter critérios objetivos para se associar em leilões. Debaixo das normas do IFRS, que são as regras internacionais adotadas em 2010 pelas empresas brasileiras, as empresas de geração terão que a cada ano apontar suas usinas deficitárias. Em seu último balanço, três hidrelétricas estavam na lista da Eletrobras: Simplício, Batalha e Passo São João. Juntas elas terão um sobrecusto de R$ 635 milhões, ou seja, a receita dos empreendimentos não será suficiente para cobrir os investimentos realizados.
O diretor financeiro da empresa, Armando Casado, explica que todos os empreendimentos, inclusive aqueles em fase de construção, passarão por reavaliações que mostram os investimentos e receitas a valor presente (no jargão contábil é chamado de "impairment").
Casado explica que no caso das usinas de Simplício e Batalha a elevação do custo dos financiamentos com a crise de 2008 e 2009 colocaram as usinas em situação de déficit. Simplício, entretanto, é uma usina de 333 MW em que a controlada Furnas teve que renegociar o contrato de construção.
Com a obrigação de a cada ano reavaliar custos, obrigações e receitas, a empresa terá que ficar atenta aos contratos de construção que fecha. Por enquanto, segundo Casado, Jirau não está deficitária, mas as renegociações com a construtora Camargo Corrêa podem afetar a companhia. De qualquer forma, essa análise pode mudar a cada ano em função da energia vendida no mercado livre, ou como explicou Casado, em função do custo de financiamento.”
O diretor financeiro da empresa, Armando Casado, explica que todos os empreendimentos, inclusive aqueles em fase de construção, passarão por reavaliações que mostram os investimentos e receitas a valor presente (no jargão contábil é chamado de "impairment").
Casado explica que no caso das usinas de Simplício e Batalha a elevação do custo dos financiamentos com a crise de 2008 e 2009 colocaram as usinas em situação de déficit. Simplício, entretanto, é uma usina de 333 MW em que a controlada Furnas teve que renegociar o contrato de construção.
Com a obrigação de a cada ano reavaliar custos, obrigações e receitas, a empresa terá que ficar atenta aos contratos de construção que fecha. Por enquanto, segundo Casado, Jirau não está deficitária, mas as renegociações com a construtora Camargo Corrêa podem afetar a companhia. De qualquer forma, essa análise pode mudar a cada ano em função da energia vendida no mercado livre, ou como explicou Casado, em função do custo de financiamento.”
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