“Funcionários da Eletrobras fizeram ontem uma paralisação nacional de 24 horas para reivindicar reajustes salariais. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia-RJ), a greve foi uma resposta da categoria à oferta de reajuste de apenas 4,4%, o que, segundo a entidade, não cobriria as perdas com a inflação.
Na quinta-feira, haverá uma reunião entre governo e empregados para discutir as propostas. Mas os funcionários já avisaram que, se não houver avanços na pauta de reivindicações, podem cruzar os braços novamente. A promessa é de realizar paralisações de 48 horas em 22 e 23 de junho e de 72 horas, a partir de 6 de julho.
De acordo com o diretor do Sintergia-RJ, Emanuel Mendes Torres, piquetes em todo o Brasil impediram a entrada de empregados ou a troca de turnos, mas nenhum serviço prestado pelo setor de geração elétrica foi afetado. “É uma greve de advertência”, afirmou.
Fracasso
Ele informou que, em reunião realizada com a direção da companhia há duas semanas, foi proposto pelos empregados aumento de 11,2% a partir de 1º de maio, data-base da companhia. O índice seria uma composição da inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) — que, em abril, ficou em 6,51% em 12 meses — e dos 4,7% referentes ao aumento do consumo de energia nos últimos três anos, pedido recorrente da categoria, mas que nunca foi atendido em épocas de dissídio.
No ano passado, os empregados da Eletrobras conseguiram reajuste por IPCA mais 1% de ganho real. “Queremos pelo menos forçar a empresa a levar uma contraproposta e dar um reajuste nos patamares dos últimos anos”, disse Torres.”
Na quinta-feira, haverá uma reunião entre governo e empregados para discutir as propostas. Mas os funcionários já avisaram que, se não houver avanços na pauta de reivindicações, podem cruzar os braços novamente. A promessa é de realizar paralisações de 48 horas em 22 e 23 de junho e de 72 horas, a partir de 6 de julho.
De acordo com o diretor do Sintergia-RJ, Emanuel Mendes Torres, piquetes em todo o Brasil impediram a entrada de empregados ou a troca de turnos, mas nenhum serviço prestado pelo setor de geração elétrica foi afetado. “É uma greve de advertência”, afirmou.
Fracasso
Ele informou que, em reunião realizada com a direção da companhia há duas semanas, foi proposto pelos empregados aumento de 11,2% a partir de 1º de maio, data-base da companhia. O índice seria uma composição da inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) — que, em abril, ficou em 6,51% em 12 meses — e dos 4,7% referentes ao aumento do consumo de energia nos últimos três anos, pedido recorrente da categoria, mas que nunca foi atendido em épocas de dissídio.
No ano passado, os empregados da Eletrobras conseguiram reajuste por IPCA mais 1% de ganho real. “Queremos pelo menos forçar a empresa a levar uma contraproposta e dar um reajuste nos patamares dos últimos anos”, disse Torres.”
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