"Autor(es): Júlia Pitthan | De Florianópolis |
Valor Econômico - 03/01/2011 |
Raimundo Colombo (DEM) assume o governo de Santa Catarina com previsão orçamentária de R$ 1,6 bilhão em investimentos em 2011. Apesar do valor ser cerca de 25% superior ao investido no último ano de gestão de Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e do vice, Leonel Pavan (PSDB), Colombo diz que nenhum investimento será feito nos primeiros 120 dias de governo. Nesse período, a ordem é reavaliar contratos, indicar pontos de corte e puxar o freio de mão nos gastos. O valor global do orçamento do Estado é de R$ 15 bilhões. No discurso de transmissão de cargo, sábado à noite no Centro Administrativo do governo catarinense, Pavan destacou o crescimento dos recursos previstos em orçamento para investimentos. O tucano assumiu o governo em março, após Silveira se licenciar do cargo para concorrer ao Senado. Pavan disse que Colombo herdaria uma "herança bendita", com uma máquina administrativa azeitada, com crescimento da arrecadação na casa dos 18% e mais de US$ 500 milhões em recursos para investimentos, contraídos junto a bancos e instituições internacionais. Apesar do aspecto de continuidade - a aliança que conduziu Luiz Henrique à reeleição em 2006 foi a mesma que garantiu a vitória de Colombo no primeiro turno da disputa de 2010 - o novo governador quer imprimir sua marca pessoal. A austeridade nos gastos, e a decisão de fazer levantamento próprio e minucioso dos contratos e práticas nas secretarias, fundações e empresas controladas pelo governo, demonstra isso. Segundo Colombo, o crescimento da folha de pagamento do Estado, que deve ter incremento de quase R$ 900 milhões, em função de benefícios concedidos por Luiz Henrique no último ano de governo, é a principal preocupação. "Precisamos realizar alguns cortes para garantir mais recursos para investimentos", disse o governador. Com o aumento, o pagamento do funcionalismo estadual vai passar a representar cerca de 48% da receita corrente líquida, próximo do limite determinado pela lei de responsabilidade fiscal, que determina que os custos não devem ultrapassar 60% da receita. Apesar da preocupação com os gastos, o governo Colombo deve centrar esforços de investimento em saúde e segurança, dois temas principais da campanha eleitoral. Na Secretaria da Saúde, que será assumida pelo médico Dalmo Claro de Oliveira (PMDB), a prioridade será a criação de policlínicas com médicos especialistas e a ampliação de leitos e salas cirúrgicas. Oliveira diz que a previsão orçamentária para a saúde em 2011 é de R$ 1,3 bilhão, incluídos os gastos com 14 mil funcionários que integram a folha de pagamento da área. A secretaria administra diretamente 20 hospitais. Na cerimônia de posse, na Assembleia Legislativa, o novo governador reforçou a preocupação com o atendimento da população nos serviços estaduais e disse que pretende implementar medidores da qualidade dos serviços. Na Segurança Pública, pasta que será assumida pelo promotor César Augusto Grubba, a previsão orçamentária é de R$ 114,5 milhões, um incremento de quase 80% em relação a 2010." |
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
"Em #SC, #saúde e #segurança vão concentrar investimentos #RaimundoColombo (Fonte: Valor Econômico)
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