"Interrompendo o silêncio que dominou as ruas de Havana desde o anúncio da morte de Fidel Castro, milhares de moradores da capital cubana acordaram cedo nesta segunda-feira (28/11) e foram em massa para o Memorial José Martí prestar sua homenagem à memória do líder revolucionário.
Desde as primeiras horas do dia, o afluxo de gente é crescente e constante. A variedade é grande: idosos, jovens e crianças, com as mais diversas formações e atividades profissionais. As pessoas estão tranquilas, falam abertamente do momento histórico e fazem questão de reforçar: Fidel se foi, mas o caminho deve seguir o mesmo.
"Não se pode prever o futuro, mas Fidel já não estava à frente do governo. Não vai acontecer nada de diferente", diz Michel Carles, 46, médico ortopedista, que faz questão de dizer que a liberação do trabalho para poder prestar a homenagem não foi impositiva. "Ninguém está aqui hoje por obrigação, se não por vontade própria", conta.
A papiloscopista militar aposentada Yolanda Carrera, 86, que conheceu Fidel em uma oportunidade e esteve por duas vezes em missões em Moçambique nos anos 1980, corrobora a avaliação. "Agora é Raul que comanda o país. Depois, o povo vai eleger quem vai ser o presidente, mas tem muitas pessoas com capacidade para isso, que se prepararam para isso", afirma..."
Íntegra: Opera Mundi
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