"São Paulo – O ato era unitário contra perda de direitos sociais e os discursos foram predominantemente contra o governo, mas pelo menos um dos itens da pauta, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, criticada pela maioria, encontrou um defensor no presidente da Força Sindical e do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. Ele disse ser a favor da PEC, elogiou Michel Temer e atribuiu a crise econômica à ex-presidenta Dilma Rousseff.
A manifestação, na manhã de hoje (25), diante da Superintendência do INSS em São Paulo, no Viaduto Santa Ifigênia, não teve a presença da CUT, ao contrário do previsto. Participaram representantes da CGTB, CSP-Conlutas, CTB, Força, Intersindical, Nova Central e UGT. Já a CSB não participou dos preparativos do ato.
O dia nacional de mobilização teve atividades desde o início da manhã, com várias assembleias em locais de trabalho. Neste início de tarde, sindicatos do setor industrial, principalmente metalúrgicos e químicos, fazem manifestação no BNDES, também em São Paulo, em defesa da política de conteúdo local, pela obrigatoriedade de uso, na fabricação de produtos, de máquinas e equipamentos produzidos no Brasil.
Segundo o presidente da UGT, Ricardo Patah, a preocupação é "evitar uma agenda que tira direitos", citando a tese do negociado sobre o legislado. Ele também criticou propostas de reforma da Previdência e o Poder Judiciário. "Enquanto temos dificuldade de conseguir aumento, o Judiciário ganha 41%."..."
Fonte: RBA
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