"A receita líquida das companhias abertas dos setores que tiveram desoneração da folha de pagamento cresceu mais que o aumento de custos durante o primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse indicador revela que o benefício fiscal concedido pelo governo resultou em um ganho de eficiência para as companhias.
A maior redução na relação entre custo dos produtos e receita líquida foi no segmento hoteleiro, com recuo de 4,9 pontos percentuais, e no mecânico, onde estão classificadas as indústrias de bens de capital, com queda de 1,2 ponto percentual (ver tabela ao lado). O cenário chama a atenção porque, na média, as empresas de capital aberto tiveram comportamento inverso, com alta de 2,3 pontos percentuais na relação custo/receita. Ou seja, na média, o custo do produto vendido subiu mais do que a receita líquida. O levantamento do Valor Data com base em dados da consultoria Economática considera um total de 241 empresas não financeiras. Considerando a mesma amostra, sem Petrobras, Vale e Eletrobras, a alta da relação custo/receita foi de um ponto percentual..."
Íntegra: Valor Econômico
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