"O fraco interesse no leilão de linhas de transmissão, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sexta-feira, foi interpretado pelos analistas como um sinal de que o governo calculou mal as taxas de retorno fixadas para os empreendimentos. O deságio de 11,96% foi o mais baixo desde 2008, quando o desconto médio oferecido no leilão das linhas de transmissão do rio Madeira atingiu 7,15%.
"É hora de [o governo] repensar sua estratégia", escreveu o analista do Itaú BBA, Marcos Severine, em seu relatório sobre os resultados do último leilão. Na sua avaliação, a falta de interesse dos investidores demonstra que houve "alguns equívocos".
Para a analista do banco UBS, Lilyanna Yang, a falta de interesse reflete, além das baixas taxas de retorno especificadas pela Aneel, o impacto da renovação das concessões para as empresas de transmissão, como Eletrobras, Cemig, Copel e Cteep. As linhas que tiveram suas concessões prorrogadas sofreram um corte de 70% em suas receitas anuais permitidas (RAP)..."
Íntegra: Valor Econômico
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