"O Brasil, segundo maior exportador mundial de amianto, vai se abster na decisão sobre nova restrição ao comércio internacional desse produto, que será tomada nos próximos dias em Genebra. Essa é uma das questões centrais entre 160 países na primeira reunião conjunta das três grandes convenções internacionais sobre segurança química - de Basileia, Roterdã e Estocolmo -, que visa reforçar a coerência internacional na área e melhorar a implementação dos acordos em nível nacional.
Uma das propostas que mais concentram a atenção é a de incluir o amianto crisotila na lista de "consentimento prévio informado" (PIC, em inglês) da Convenção de Roterdã no comércio desse produto. Adotada em 1998, a convenção exige que países exportadores de químicos ou pesticidas incluídas no chamado "Anexo 3", que são banidos ou severamente restringidos nacionalmente, a notificar ao país importador e receber a aprovação antes do embarque.
Essa proposta já foi rejeitada em 2006, 2008 e 2011, em meio ao debate sobre os efeitos cancerígenos dessa fibra mineral usada na construção civil, no cimento, tubos, freio e embreagem etc..."
Íntegra: O Globo
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