sexta-feira, 1 de março de 2013

Desoneração contém demissões (Fonte: Correio Braziliense)


"Alívio na folha de salário das empresas evita que setores intensivos em mão de obra reduzam o quadro de pessoal. Mas indústria têxtil ainda não conseguiu se equilibrar diante da concorrência dos importados.
Beneficiadas pela desoneração na folha de salários, com a troca da contribuição de 20% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por uma taxa entre 1% e 2% do faturamento, as fabricantes de eletroeletrônicos asseguraram ontem, ao Ministério da Fazenda, que a medida permitiu a redução imediata dos preços aos consumidores. Em 2012, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, a inflação acumulada dos eletrônicos foi, em média, de 2,74%. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação, subiu 5,84%. 
A desoneração da folha de pagamento começou com 15 setores, mas, conforme projeto aprovado pelo Congresso, o benefício foi estendido a 48 setores e, agora, só depende da sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor. A medida tem por objetivo permitir a redução de custos de setores intensivos em mão de obra e ampliar a competitividade do país no exterior..."

Fonte: Correio Braziliense

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