segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Chuvas fracas elevam risco de alta forte da energia e freiam contratos (Fonte: Valor Econômico)

"O plano de redução das contas luz anunciado pela presidente Dilma Rousseff está definitivamente ameaçado, se as usinas térmicas ficarem ligadas durante a maior parte do ano para poupar água dos reservatórios. Até dezembro, elas terão que continuar sendo acionadas a plena carga, se não chover o equivalente a pelo menos 80% da média histórica, segundo relatório de um grande banco de investimentos distribuído a clientes na sexta-feira.
Se isso ocorrer, o custo de manter 14 mil megawatts (MW) de térmicas em operação será de R$ 25,4 bilhões e levará a um reajuste de 23,6% das tarifas das distribuidoras de energia em 2014, quando a despesa for integralmente repassada aos consumidores. O cenário parece alarmista, melhor apenas do que um racionamento, mas tornou-se bastante plausível. Até o fim da semana passada, choveu somente 63% da média histórica no subsistema Sudeste-Centro-Oeste - a maior caixa d"água do país - e 23% no subsistema Nordeste.
Na terceira revisão do programa mensal de operação, divulgada sexta-feira, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê que as chuvas vão se intensificar até o fim de janeiro. Mesmo assim, fecharão o mês atingindo 78% no Sudeste-Centro-Oeste e 32% no Nordeste.
Para o banco de investimentos responsável pelo estudo, esse cenário de hidrologia baixa "compromete a confiabilidade do sistema" em 2014, quando haverá eleições presidenciais e Copa do Mundo. Faria os reservatórios do Sudeste-Centro-Oeste e do Nordeste chegarem a 31 de dezembro com apenas 26,1% e 30%, ainda abaixo dos níveis verificados ao término de 2012 e muito perto do limite mínimo de segurança para a operação do sistema..."


Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/21/chuvas-fracas-elevam-risco-de-alta-forte-da-energia-e-freiam-contratos

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