"Com a ampliação anunciada ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a desoneração da folha de pagamentos passará a beneficiar segmentos que representam ao menos 25,4% do valor bruto da produção industrial. O impacto deverá ser maior, porque o cálculo, feito com base na pesquisa industrial do IBGE, deixou de fora segmentos menores que não aparecem de forma discriminada nos dados divulgados pelo governo. Muitas das indústrias mais representativas na produção já estavam na lista inicial de 15 setores, mas entre os 25 novos há segmentos de peso, como papel e celulose, medicamentos e ferramentas.
Novos 25 setores da indústria, transportes e serviços foram desonerados da tributação sobre a folha de salários a partir do ano que vem, anunciou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Com essa ampliação, passam para 40 os setores que passarão a pagar a contribuição previdenciária sobre o faturamento.
"Elas pagariam R$ 21,570 bilhões de contribuição para o INSS em 2013 e pagarão a título de imposto sobre o faturamento R$ 8,740 bilhões. Uma redução grande, resultando em R$ 12,830 bilhões em desoneração. É uma boa desoneração, reduz custo da mão de obra para esse conjunto de empresas e as torna mais competitivas em um momento de crise", disse o ministro.
Ele informou, também, que foi reduzido de dez para cinco anos o prazo de depreciação de despesas com aquisição de bens de capital para estimular investimentos. Esse benefício vigorará até o fim do ano. "Essas medidas contribuem para uma inflação menor. Os setores envolvidos se comprometeram a repassar para os preços essas reduções de custo", disse Mantega. "Eles são, de certa forma, obrigados a repassar, pois sofrem concorrência do produto importado..."
Íntegra disponível em https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/9/14/desoneracao-ja-atinge-25-da-industria/?searchterm=Desonera%C3%A7%C3%A3o%20j%C3%A1%20atinge%2025%%20da%20ind%C3%BAstria
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