"O analista de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Antônio José Juliani defendeu hoje (24) no Supremo Tribunal Federal (STF) o uso controlado do amianto crisotila. Terceiro especialista a falar na audiência pública que debate o tema, ele foi o primeiro representante da União a defender a utilização da substância e apontar um impacto negativo na substituição do produto no país. Antes, manifestaram-se especialistas dos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.
Doutorando em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília (UnB), Juliani trabalha na Secretaria de Produção do Ministério do Desenvolvimento. Segundo ele, o comércio do amianto é extremamente significativo no Brasil e no mundo, chegando a mais de 1 milhão de toneladas por ano. “Esse mercado está mais ativo do que nunca”, disse.
Ele informou que a Organização das Nações Unidas é formada por 193 países soberanos, sendo que 74% deles utilizam o amianto tipo crisotila em seus setores produtivos, especialmente no setor de clorosoda e no de fibrocimento.
No primeiro setor, o amianto é matéria-prima para 16 outros ramos da atividade econômica brasileira, principalmente da cadeia produtiva química. “O setor gira negócios da ordem de R$ 2,28 bilhões, tem uma cadeia produtiva com 67 mil empregados e recolhe imposto da ordem de R$ 266,7 milhões..."
Íntegra disponível em http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=216072
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