"Cidades como São Paulo estão entupidas de antenas de telefonia móvel - 4.040 na capital paulista - e muitas mais estão a caminho. Para garantir a vantagem de velocidades de transmissão bem maiores que as atuais, a quarta geração de telefonia móvel (4G) exige de três a cinco vezes mais antenas.
Dados da consultoria Teleco indicam que para cada faixa adquirida no leilão serão necessárias de 1,2 mil a 2 mil estações radiobase. "Para dar conta de toda a demanda da rede 4G seriam necessárias cerca de 250 mil antenas", diz Lourenço Coelho, diretor de estratégia da Ericsson, uma das fabricantes de estações. Há quem fale em 50 mil.
O custo é alto mesmo para as operadoras de telecomunicação, acostumadas a gastar muito com infraestrutura. O preço médio por antena, segundo especialistas, vai de R$ 300 mil a R$ 500 mil. A despesa total pode variar de R$ 7,5 bilhões a R$ 12,5 bilhões.
Além desses gastos, as operadoras têm de convencer condomínios e obter autorização das prefeituras, tarefa complicada pela diversidade das leis municipais que regem a instalação de antenas. Nos 5.566 municípios brasileiros - 2.856 com cobertura de banda larga 3G - há cerca de 240 legislações diferentes."
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