"Escrito por: Sindicato dos Químicos/Petroleiros da Bahia
O Sindicato dos Químicos/Petroleiros da Bahia programou mobilização em várias empresas do Polo Petroquímico de Camaçari nesta semana. Na segunda-feira, 22, trabalhadores diretos e terceirizados da Braskem paralisaram as atividades por cerca de quatro horas, atrasando a jornada de trabalho. E na terça-feira, foram os trabalhadores da empresa Elekeiroz que só voltaram a trabalhar no final da manhã.
As mobilizações têm como objetivo pressionar avanços na campanha reivindicatória. Em São Paulo, os empresários do ramo ofereceram 8% de reajuste salarial aos trabalhadores petroquímicos, enquanto na Bahia não passou de 7%. O Sindicato explica que a campanha nacional é uma conquista da categoria então o reajuste deve ser igual para os trabalhadores do ramo nos complexos petroquímicos dos estados de Alagoas, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro (Duque de Caxias) e Rio Grande do Sul. No entanto, até o momento, os grupos acionários dessas empresas têm oferecido reajustes diferenciados.
Durante as manifestações, o Sindicato está distribuindo boletins para denunciar esta manobra do patronato.
De acordo, com os dirigentes sindicais o reajuste diferenciado para as mesmas funções aumenta a desigualdade nos salários dos trabalhadores do Nordeste, do Sul e Sudeste, sem contar que os salários bases também não são iguais. Não é justo, por exemplo, que um operador da Oxiteno, Braskem, Elekeiroz, Dow ou outras, que exerçam as mesmas funções e tenham as mesmas responsabilidades, recebam salários diferenciados.
As mobilizações vão continuar durante toda a semana, paralisando as atividades empresa por empresa, se o patronato não sentar na mesa para negociar um reajuste que atenda as necessidades dos trabalhadores do Polo de Camaçari."
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