"O que existe de comum entre a proposta de privatização da Celg e a reforma da Previdência é que ambas contrariam o discurso de campanha, afrontam a base social do governo, e poderá levar à ruptura dos movimentos sociais com a presidente.
Antônio Augusto de Queiroz*
A legitimidade dos governos do presidente Lula veio dos programas sociais e do freio às privatizações. A presidente Dilma, em seu segundo mandato, tem feito o contrário disso.
Ao incluir a Companhia Energética de Goiás (Celg), atualmente sob controle do governo federal, no programa de privatização e ao anunciar uma nova reforma da Previdência Social, após ter feito ajustes nas pensões, o governo da presidente Dilma tem afrontado sua base social.
É praticamente consenso nos movimentos sociais e sindicais a rejeição a essas duas propostas governamentais, que fazem parte do receituário neoliberal e que precisam ser revistas, sob pena de rompimento da base social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário