"Brasília – Assim que foi determinado o cancelamento da sessão conjunta do Congresso que tinha o objetivo de apreciar os vetos presidenciais, repórteres, fotógrafos e cinegrafistas correram para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na repetição de um movimento comum dos últimos dias. “Não tenho nada com isso, sou o presidente, não o dono da Câmara”, disse Cunha, ao ressaltar que, em sua opinião, a oposição está fazendo o seu papel e cabe à base aliada do governo administrar a obstrução feita pelos deputados.
A frustração da votação dos vetos foi a terceira em duas semanas. "É evidente que há uma deliberada decisão no sentido de não haver quórum na Câmara dos Deputados. No Senado Federal, temos quórum", disse o presidente do Senado, Renan Calheiros, pouco antes de encerrar a sessão. A sessão era destinada à análise de temas polêmicos. Estimativas apontam que a eventual derrubada do veto ao reajuste do Judiciário custaria R$ 36 bilhões até 2019. O aumento dos aposentados teria um impacto de R$ 11 bilhões no mesmo período.
Mas apesar da aparente situação de tranquilidade do presidente da Câmara, parlamentares avaliam que a situação é cada vez mais e complicada. A análise é feita por líderes da base aliada e integrantes do PMDB próximos a Cunha, mas oficialmente, que se expressam pouco apoio a ele, ao menos publicamente, tampouco esses deputados têm levantado a voz para fazer críticas à sua conduta..."
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