“Centrais e movimentos começam a cobrar
compromissos firmados na campanha e prometem pressão sobre Congresso de cunho
conservador. Deputados e analistas defendem ousadia e governo à esquerda
São Paulo – A reeleição de Dilma
Rousseff coloca o PT frente a uma bifurcação histórica: governar por quatro
anos com apoio popular e pressão permanente sobre o Congresso ou buscar um novo
pacto de conciliação nacional que permita um mandato ao centro, sem
enfrentamentos com setores tradicionais da política brasileira.
A inédita união de movimentos sociais
em torno da candidatura da presidenta, em especial no segundo turno, levou a
compromissos progressistas ao longo da campanha. Contudo, se antes havia um
fator aglutinador na rejeição à figura de Aécio Neves (PSDB), a questão que se
trava agora é a união por pautas comuns. E, neste sentido, Dilma tem ao mesmo
tempo a força das urnas para capitalizar em torno de avanços e a dificuldade de
equilibrar uma pauta ampla. O primeiro sinal foi positivo: ao promover o
discurso da vitória, a petista afirmou ter entendido que foi reeleita para
promover mudanças e reiterou que a pauta prioritária é o plebiscito pela
reforma política...”
Íntegra Rede Brasil Atual
Nenhum comentário:
Postar um comentário