"Funcionários tinham de participar de cultos evangélicos na empresa. Caso contrário, eram constrangidos e sofriam prejuízo financeiro
Porto Alegre - O Grupo Villela firmou acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e não poderá mais exigir que seus empregados participem de cultos religiosos, orações e leituras da bíblia, tanto dentro quanto fora do local de trabalho. A multa é de R$ 10 mil por cada descumprimento, de acordo com a ação civil pública ajuizada pelo procurador do Trabalho Philippe Gomes Jardim contra o dono da empresa, Renan Lemos Villela. A ação entende que a constante violação sobre liberdade religiosa causa danos à saúde mental e ao bem estar dos empregados.
Os trabalhadores sofriam pressão psicológica e eram constrangidos a participar uma vez por semana de cultos evangélicos ministrados por Renan na sede da empresa, que é especializado em advocacia e assessoria empresarial. Quem se recusasse a “tirar o capeta” ou não acreditasse em Jesus, era considerada “endemoniada”. Além disso, havia diferenças no recolhimento de multas rescisórias do FGTS e falta de recolhimento do FGTS, cujas pendências foram sanadas na ação fiscal..."
Íntegra: MPT
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