"O líder da bancada do PT, deputado Tadeu Veneri, questionou na última terça-feira (20), o motivo que levou a Copel a abrir mão da participação majoritária no Consórcio Dominó na recomposição realizada nos últimos dias na companhia. A Copel perdeu uma diretoria no Conselho de Administração da Sanepar para a Andrade Gutierrez, que passou a controlar 51% do Consórcio contra 49% da Copel.
Antes do processo de conversão de ações ordinárias e preferenciais ocorrido em abril, a Copel detinha 45% das ações do Consórcio e a Andrade Gutierrez outros 27,5%. O terceiro participante do Consórcio, a Daleth Participações, tinha 27,5%. Com a saída da Daleth, que converteu todas as suas ações ordinárias em preferenciais, a participação ficaria em 62% para a Copel e 38% para a A.G. Porém, não foi o que ocorreu, já que a Copel fez conversão de ON em PN em quantidade maior que a Andrade Gutierrez. Essa operação inverteu as posições dentro do consórcio com a Andrade Gutierrez passando a ter 51% do Consórcio e a Copel 49%. "O que está por trás dessa operação?", questionou Veneri.
A mudança de posição da Copel no Consórcio também fragilizou o controle público da Companhia, já que a Andrade Gutierrez passa a deter duas vagas no Conselho de Administração, quando antes só tinha uma. "A Empresa abriu mão para receber mais dividendos? E não avaliou a estratégia de gestão dentro da Sanepar?", indagou.
Se a Copel não tivesse realizado a migração das suas ações, a empresa teria 70% do Consórcio Dominó. Governo do Estado e Copel poderiam ter o maior número de diretorias da empresa. A bancada do governo, maioria em plenário, rejeitou por 25 votos a 12 requerimento convidando o Diretor de Finança s e de Relações com Investidores da Copel, Antonio Sergio de Souza Guetter, para comparecer à Assembleia Legislativa e explicar aos deputados as razões da operação."
Antes do processo de conversão de ações ordinárias e preferenciais ocorrido em abril, a Copel detinha 45% das ações do Consórcio e a Andrade Gutierrez outros 27,5%. O terceiro participante do Consórcio, a Daleth Participações, tinha 27,5%. Com a saída da Daleth, que converteu todas as suas ações ordinárias em preferenciais, a participação ficaria em 62% para a Copel e 38% para a A.G. Porém, não foi o que ocorreu, já que a Copel fez conversão de ON em PN em quantidade maior que a Andrade Gutierrez. Essa operação inverteu as posições dentro do consórcio com a Andrade Gutierrez passando a ter 51% do Consórcio e a Copel 49%. "O que está por trás dessa operação?", questionou Veneri.
A mudança de posição da Copel no Consórcio também fragilizou o controle público da Companhia, já que a Andrade Gutierrez passa a deter duas vagas no Conselho de Administração, quando antes só tinha uma. "A Empresa abriu mão para receber mais dividendos? E não avaliou a estratégia de gestão dentro da Sanepar?", indagou.
Se a Copel não tivesse realizado a migração das suas ações, a empresa teria 70% do Consórcio Dominó. Governo do Estado e Copel poderiam ter o maior número de diretorias da empresa. A bancada do governo, maioria em plenário, rejeitou por 25 votos a 12 requerimento convidando o Diretor de Finança s e de Relações com Investidores da Copel, Antonio Sergio de Souza Guetter, para comparecer à Assembleia Legislativa e explicar aos deputados as razões da operação."
Fonte: NP
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