"A África, antes apontada como principal vetor de crescimento da Eletrobras fora do Brasil, deverá ficar em segundo plano. A estatal encurtou as distâncias e aposta agora na América Latina. A ideia é começar a operar na Nicarágua, Uruguai e no Peru em um futuro próximo.
"Só 25% da capacidade hidráulica dos países vizinhos foi aproveitada. O potencial é enorme. nada como uma grande linha de transmissão para fazer a realocação dessa energia", disse Armando Casado de Araújo, diretor financeiro e de Relações com Investidores, durante reunião pública com analistas e investidores, realiza nesta quarta-feira (02/04), em São Paulo.
O investimento UHE Tumarin (253MW), por meio da Centrales Hidroeléctricas da Nicaragua - parceria com a Queiroz Galvão-, deve ser implementado em breve, explicou o diretor. O empreendimento aguarda a liberação dos financiamentos, a serem contratados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao banco de fomento local.
A eólica Rouar (65MW), do Uruguai, é um projeto de US$95 milhões, dos quais a Eletrobras entrará com US$25 milhões. A entrada no mercado peruano, por meio da Inabari Geração de Energia (Igesa), de 2200MW, depende ainda de um tratado de comercialização entre os dois países. "Temos outros projetos, mas esses são os mais adiantados", disse.
Itaipu, projeto binacional, é considerado o modelo a ser seguido para a internacionalização."
Fonte: Jornal da Energia
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