"Trabalhadores elegeram o Governo Dilma acreditando no seu compromisso de fortalecer o setor elétrico
As empresas federais de distribuição de energia elétrica localizadas na região Norte e Nordeste cumprem um papel essencial para população local. Transpassando sua função de fornecimento de energia, elas são estratégicas para a manutenção do crescimento econômico e social destas regiões, que ao longo dos Governos de Lula e Dilma, tem apresentado taxas excepcionais no que tange ao desenvolvimento e redução das desigualdades, fruto do crescimento da massa salarial e novas oportunidades de emprego e renda.
Mesmo diante de toda relevância das distribuidoras federais de energia, setores do Governo Dilma insistem em atender aos interesses privados, ao trabalhar para que estas empresas sejam privatizadas. Os discursos colocados em todas as oportunidades deixam claro que diante do quadro financeiro difícil, fruto da MP 579, o caminho a ser seguido é o das privatizações.
A ANEEL tem sido dura com as distribuidoras federais de energia comaplicação de multas, entretanto, com as empresas privadas o tratamento tem sido mais condescendente, como a Energisa que adquiriu o Grupo Rede. Poderiam ser utilizados outros critérios para avaliar o desempenho das empresas federais, como a exclusão das despesas não operacionais, como: custo da divida financeira com a Eletrobras; custo com a compra de energia no mercado de curto prazo-PLD, dentre outros aspectos, que dariam uma nova condição para o fortalecimento destas empresas.
Os trabalhadores do sistema elétrico federal foram às ruas defender a eleição da presidente Dilma, a partir do seu compromisso de campanha em fortalecer as empresas estatais. A FNU preparou um documento, que foi entregue a então candidata, especifico sobre o setor elétrico, onde deixava claro a sua proposta de novos investimentos, tanto econômico quanto no seu quadro de empregados.
Para decepção das direções sindicais e dos trabalhadores, esse governo eleito com seu apoio vem abandonando todo o projeto político para o setor, de se transformar a Eletrobras na Petrobras do setor elétrico. A MP 579 foi um exemplo vivo. O Governo, apesar de todos os apelos das entidades sindicais para debater e apresentar propostas para melhorar sua redação, preferiu ignorar as reivindicações dos trabalhadores. O resultado foi catastrófico com redução brutal de receitas do Sistema Eletrobras, impedido novos investimentos e paralisando as empresas da Holding.
É preciso lembrar que neste primeiro ano depois da MP 579 (convertida na Lei 12.783/13), os sinais de que o Setor Elétrico Brasileiro está agonizando ficam cada vez mais evidentes. O sistema está fragilizado e as consequências são terríveis, principalmente para os trabalhadores, pois a partir dessa desestruturação, as empresas passaram a descumprir ainda mais a NR 10. Nos últimos seis meses, houve mais mortes no Setor Elétrico do que nos últimos 20 anos. Isso sem levar em conta os terceirizados.
Os trabalhadores do Sistema Elétrico Federal não têm dúvidas em afirmar que se não houver à retomada do diálogo das entidades sindicais, com a suspensão imediata de qualquer possibilidade de privatização das distribuidoras de federais de energia, não haverá possibilidade de qualquer apoio à reeleição da presidente Dilma."
As empresas federais de distribuição de energia elétrica localizadas na região Norte e Nordeste cumprem um papel essencial para população local. Transpassando sua função de fornecimento de energia, elas são estratégicas para a manutenção do crescimento econômico e social destas regiões, que ao longo dos Governos de Lula e Dilma, tem apresentado taxas excepcionais no que tange ao desenvolvimento e redução das desigualdades, fruto do crescimento da massa salarial e novas oportunidades de emprego e renda.
Mesmo diante de toda relevância das distribuidoras federais de energia, setores do Governo Dilma insistem em atender aos interesses privados, ao trabalhar para que estas empresas sejam privatizadas. Os discursos colocados em todas as oportunidades deixam claro que diante do quadro financeiro difícil, fruto da MP 579, o caminho a ser seguido é o das privatizações.
A ANEEL tem sido dura com as distribuidoras federais de energia comaplicação de multas, entretanto, com as empresas privadas o tratamento tem sido mais condescendente, como a Energisa que adquiriu o Grupo Rede. Poderiam ser utilizados outros critérios para avaliar o desempenho das empresas federais, como a exclusão das despesas não operacionais, como: custo da divida financeira com a Eletrobras; custo com a compra de energia no mercado de curto prazo-PLD, dentre outros aspectos, que dariam uma nova condição para o fortalecimento destas empresas.
Os trabalhadores do sistema elétrico federal foram às ruas defender a eleição da presidente Dilma, a partir do seu compromisso de campanha em fortalecer as empresas estatais. A FNU preparou um documento, que foi entregue a então candidata, especifico sobre o setor elétrico, onde deixava claro a sua proposta de novos investimentos, tanto econômico quanto no seu quadro de empregados.
Para decepção das direções sindicais e dos trabalhadores, esse governo eleito com seu apoio vem abandonando todo o projeto político para o setor, de se transformar a Eletrobras na Petrobras do setor elétrico. A MP 579 foi um exemplo vivo. O Governo, apesar de todos os apelos das entidades sindicais para debater e apresentar propostas para melhorar sua redação, preferiu ignorar as reivindicações dos trabalhadores. O resultado foi catastrófico com redução brutal de receitas do Sistema Eletrobras, impedido novos investimentos e paralisando as empresas da Holding.
É preciso lembrar que neste primeiro ano depois da MP 579 (convertida na Lei 12.783/13), os sinais de que o Setor Elétrico Brasileiro está agonizando ficam cada vez mais evidentes. O sistema está fragilizado e as consequências são terríveis, principalmente para os trabalhadores, pois a partir dessa desestruturação, as empresas passaram a descumprir ainda mais a NR 10. Nos últimos seis meses, houve mais mortes no Setor Elétrico do que nos últimos 20 anos. Isso sem levar em conta os terceirizados.
Os trabalhadores do Sistema Elétrico Federal não têm dúvidas em afirmar que se não houver à retomada do diálogo das entidades sindicais, com a suspensão imediata de qualquer possibilidade de privatização das distribuidoras de federais de energia, não haverá possibilidade de qualquer apoio à reeleição da presidente Dilma."
Fonte: Sinergia-BA
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