"Após mais de um mês, sendo 20 dias de greve dos bancários, a Fenaban rompeu o silêncio e se reuniu com o Comando Nacional da categoria. No entanto, em vez de oferecer uma proposta que atendesse às justas reivindicações dos trabalhadores , os banqueiros frustraram mais uma vez as expectativas. Da mesma forma, nos bancos públicos, o governo ainda opta por ignorar os interesses dos bancários.
É nítido que os bancos podem, e devem, atender aos bancários. Oferecer uma proposta aceitável, especialmente com uma das maiores greves dos últimos anos, é o mínimo esperado.
A pressão da greve precisa fazer com que a Fenaban apresente uma proposta global, contemplando itens econômicos e sociais como o piso salarial com referência no Dieese (R$2.860); fim das demissões e do assédio moral; reajuste de 11,93%; o vale-cultura; a PLR justa; entre outros, além de mudanças na cláusula de compensação dos dias parados, apontando para seu abono integral.
Nas mesas específicas, o governo, para solucionar o impasse, precisa apresentar proposta que contemple questões como a isonomia; o ATS (anuênio); mais contratações; fim do banco de horas; PCR, etc.
Os bancários estão dispostos a negociar, mas também já demonstraram, nessa greve, capacidade de lutar por seus interesses. Quem produz os lucros recordes do sistema financeiro são os bancários, com seu trabalho.
Na última segunda-feira (07/10), em assembleias por todo o Brasil, os bancários rejeitaram a proposta patronal e decidiram manter a greve, unificadamente.
Enquanto não forem apresentadas propostas decentes, a greve continua."
Fonte: Bancários Classistas
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