"A solução definitiva para o negócio de distribuição de energia é fundamental para o sucesso do ousado, porém pouco detalhado, plano diretor da Eletrobras 2013-2017, que prevê investimentos de R$ 52,4 bilhões e redução de custos de 30%, para encarar a nova realidade do setor, após o impacto da prorrogação das concessões. A avaliação é de especialistas consultados pelo Valor sobre a iniciativa da estatal, cujo valor de mercado atual é de R$ 7,88 bilhões, o mais baixo dos últimos anos e oito vezes e meio menor que o seu patrimônio líquido, de R$ 67 bilhões.
"É essencial que a empresa melhore o nível de rentabilidade das distribuidoras. Até porque o nível de rentabilidade das geradoras e transmissoras da companhia não é mais o mesmo, devido à renovação das concessões. Essas áreas não terão mais capacidade para suprir o déficit das distribuidoras", disse a analista Karina Freitas, da Concórdia.
De acordo com a Ativa Corretora, a melhor saída seria a venda dos ativos de distribuição, que registraram prejuízo de R$ 1,3 bilhão e Ebitda (lucro antes de juros impostos, depreciações e amortizações) negativo em R$ 343 milhões em 2012.
Os últimos sinais dados pelo comando da estatal, porém, é de que isso não deve ocorrer em curto prazo. "Eu diria que se tudo ficar como está, que é uma possibilidade, o compromisso é que em 2015 elas [distribuidoras] deem lucro. Em 2014 estarão quase equilibradas", afirmou o presidente José da Costa Carvalho..."
Íntegra: Valor Econômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário