"A Eletrobras agradou os investidores na quinta-feira, ao anunciar uma inesperada distribuição de dividendos. Mas o plano diretor de negócios e gestão apresentado pela estatal para o período de 2013 a 2017, lançado logo após a divulgação do prejuízo recorde de R$ 10,5 bilhões no quarto trimestre de 2012, foi recebido com ceticismo pelo mercado. Há dúvidas quanto à viabilidade dos investimentos anunciados, de R$ 52,4 bilhões, e a meta de 30% de redução de custos para os próximos três anos.
Na avaliação de analistas de investimento, o alto endividamento e os pesados investimentos, aliados a um fraco desempenho operacional, vão exigir uma capitalização da empresa.
O Citi estima que os investimentos da Eletrobras atinjam R$ 33,8 bilhões para o período 2013-2017. O banco também prevê que a relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) alcance 4,33 vezes no mesmo horizonte, o que seria um nível de endividamento bem elevado. Os dividendos são uma boa notícia no curto prazo, mas os fundamentos da Eletrobras ainda são "fracos", escreveram os analistas do banco..."
Íntegra: Valor Econômico
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