"Enquanto a Esplanada dos Ministérios estava tomada pela 7ª Marcha das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais, líderes de seis grandes sindicatos iniciaram uma peregrinação política pelos três poderes da República. Compuseram a comitiva representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).
Para Ricardo Patah, presidente da UGT, o movimento só foi possível porque 2013 não é ano eleitoral. “O momento é propício, é de união. Conseguimos articular em conjunto algumas demandas históricas, coisas de 10, 15 anos atrás”, comemorou. Na pauta de reivindicações estavam o fim do fator previdenciário, a valorização dos aposentados, a jornada de trabalho de 40 horas semanais sem redução de salários, a destinação de 10% do Produto Interno Bruto para a educação e de 10% do Orçamento da União para a Saúde.
A primeira parada da comitiva foi no gabinete da presidência do Senado Federal. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ouviu os sindicalistas por 15 minutos e ressaltou que algumas questões, como o fim do fator previdenciário, já haviam passado pela Casa e estavam sob o cuidado da Câmara dos Deputados. No Supremo Tribunal Federal (STF), foi a vez de o presidente Joaquim Barbosa receber o grupo. “É a primeira vez que um presidente do Supremo recebe uma pauta dos trabalhadores”, ressaltou o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira (PDT)..."
Fonte: Correio Braziliense
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