"A Central Única dos Trabalhadores (CUT) se reuniu com a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira 5 para discutir assuntos relativos à pauta dos trabalhadores brasileiros. “Reivindicações dos bancários sobre as demissões em massa nas instituições financeiras privadas e problemas na implementação unilateral do novo plano de funções do Banco do Brasil relativo à jornada de 6 horas também foram encaminhadas no encontro”, destacou Jacy Afonso, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e atual secretário de Organização da CUT, que participou da reunião.
A presidente ordenou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que receba a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para tratar das reivindicações dos bancários, entre as quais a reestruturação do sistema financeiro. A proposta feita pela Contraf-CUT de uma conferência nacional para tratar do sistema financeiro foi aceita pela presidenta, que sugeriu que o evento seja ampliado para discutir também os direitos dos consumidores.
"A presidenta da República não só concordou com a proposta, como disse que vai trabalhar por ela e propôs ampliar a abrangência da conferência nacional. Além da discussão do papel dos bancos, da ampliação e do barateamento do crédito, a presidenta quer debater os direitos dos consumidores, tanto no que diz respeito aos juros do cartão de crédito, do cheque especial e das tarifas, quanto em relação ao consumo das novas classes emergentes de todos os tipos de serviços, incluídos os dos celulares e telecomunicações em geral", detalhou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Audiência com o ministro da Fazenda
Os dirigentes sindicais também cobraram da presidenta Dilma o pedido de audiência ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, feito em dezembro do ano passado (logo após as demissões em massa no Santander) e reiterado no último dia 10 de janeiro. Nas cartas enviadas a Mantega, a Contraf-CUT reforçou a necessidade de debater o emprego no setor bancário, ameaçado com a redução de postos de trabalho nos bancos privados.
A intenção é buscar medidas para garantir a proteção do emprego dos bancários e a defesa dos interesses da sociedade. "Não aceitamos pagar a conta da pequena redução de juros. Os bancos podem aumentar os lucros emprestando mais com juros e spread ainda menores. Queremos um sistema financeiro sólido e forte, que amplie o crédito e que trate o emprego como fator de desenvolvimento", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Pauta dos trabalhadores
Durante o encontro Dilma Rousseff destacou a importância da CUT como interlocutora dos movimentos sociais para continuar o processo de transformação social. Ela frisou que “a CUT chegou onde chegou porque teve um olhar para a sociedade como um todo”.
Dilma afirmou que irá receber a pauta da classe trabalhadora na Marcha a Brasília, que será realizada no dia 6 de março. Ela também irá intermediar para que a delegação internacional tenha direito a participar da cúpula do G20, em São Petersburgo. A CUT e a Confederação Sindical Internacional (CSI) vão escolher o grupo de dirigentes que vão participar dessas audiências. Entre os itens da pauta, estão a redução da jornada de trabalho sem redução de salário (para 40 horas semanais), o fim do fator previdenciário e as reformas tributária e agrária, entre outros.
“A presidenta se comprometeu a ser a mediadora do nosso pedido porque concorda que a crise financeira internacional não pode ser colocada como responsabilidade da classe trabalhadora. Os sindicalistas devem ter espaço e voz na próxima cúpula do G20, que acontece nos dias 5 e 6 de setembro, em São Petersburgo”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT."
A presidente ordenou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que receba a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para tratar das reivindicações dos bancários, entre as quais a reestruturação do sistema financeiro. A proposta feita pela Contraf-CUT de uma conferência nacional para tratar do sistema financeiro foi aceita pela presidenta, que sugeriu que o evento seja ampliado para discutir também os direitos dos consumidores.
"A presidenta da República não só concordou com a proposta, como disse que vai trabalhar por ela e propôs ampliar a abrangência da conferência nacional. Além da discussão do papel dos bancos, da ampliação e do barateamento do crédito, a presidenta quer debater os direitos dos consumidores, tanto no que diz respeito aos juros do cartão de crédito, do cheque especial e das tarifas, quanto em relação ao consumo das novas classes emergentes de todos os tipos de serviços, incluídos os dos celulares e telecomunicações em geral", detalhou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Audiência com o ministro da Fazenda
Os dirigentes sindicais também cobraram da presidenta Dilma o pedido de audiência ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, feito em dezembro do ano passado (logo após as demissões em massa no Santander) e reiterado no último dia 10 de janeiro. Nas cartas enviadas a Mantega, a Contraf-CUT reforçou a necessidade de debater o emprego no setor bancário, ameaçado com a redução de postos de trabalho nos bancos privados.
A intenção é buscar medidas para garantir a proteção do emprego dos bancários e a defesa dos interesses da sociedade. "Não aceitamos pagar a conta da pequena redução de juros. Os bancos podem aumentar os lucros emprestando mais com juros e spread ainda menores. Queremos um sistema financeiro sólido e forte, que amplie o crédito e que trate o emprego como fator de desenvolvimento", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Pauta dos trabalhadores
Durante o encontro Dilma Rousseff destacou a importância da CUT como interlocutora dos movimentos sociais para continuar o processo de transformação social. Ela frisou que “a CUT chegou onde chegou porque teve um olhar para a sociedade como um todo”.
Dilma afirmou que irá receber a pauta da classe trabalhadora na Marcha a Brasília, que será realizada no dia 6 de março. Ela também irá intermediar para que a delegação internacional tenha direito a participar da cúpula do G20, em São Petersburgo. A CUT e a Confederação Sindical Internacional (CSI) vão escolher o grupo de dirigentes que vão participar dessas audiências. Entre os itens da pauta, estão a redução da jornada de trabalho sem redução de salário (para 40 horas semanais), o fim do fator previdenciário e as reformas tributária e agrária, entre outros.
“A presidenta se comprometeu a ser a mediadora do nosso pedido porque concorda que a crise financeira internacional não pode ser colocada como responsabilidade da classe trabalhadora. Os sindicalistas devem ter espaço e voz na próxima cúpula do G20, que acontece nos dias 5 e 6 de setembro, em São Petersburgo”, disse Vagner Freitas, presidente da CUT."
Extraído de: http://www.bancariosdf.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=10812&catid=1&Itemid=93#.URJ3-OQ_fio.twitter
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