"Empresa é suspeita de pagar agentes públicos, entre os quais membros do governo paulista, para obter contratos O Ministério Público da Suíça impôs à Alstom, multinacional francesa, multa no valor equivalente a R$ 85,2 milhões por suspeitas de pagamento de propinas a funcionários públicos de outros países para obter facilitação em processos de licitação. Com o pagamento, o caso foi encerrado em território suíço e ninguém foi preso, mas essa decisão não interfere na investigação em São Paulo sobre suposto esquema de corrupção em que é citado o conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que nos anos 1990, período da suspeita, era chefe da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB). "O acordo na Suíça não tem nenhum reflexo nos procedimentos no Brasil onde já foram reunidas provas específicas", declarou o promotor Silvio Marques, que rastreia contratos da Alstom com setores do governo tucano. A apuração tem respaldo em ordem da 13.ª Vara da Fazenda Pública da Capital - em dezembro de 2010, a juíza Maria Gabriela Pavlópoulos Spaolonzi decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal do conselheiro do TCE e de outros dez citados. O acordo da Alstom com o Ministério Público da Suíça foi firmado em novembro de 2011. A empresa era acusada de não ter tomado as medidas necessárias para evitar que funcionários públicos da Letônia Tunísia e Malásia fossem alvo de propinas."
Íntegra em http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/2/6/alstom-faz-acordo-na-suica-mas-ainda-e-alvo-de-inquerito-no-brasil/?searchterm=alstom
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