"Um sinal da atual fragilidade do sistema elétrico brasileiro que o governo tenta minimizar é a autorização do Ministério de Minas e Energia (MME) para que a AES coloque em operação a térmica de Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. Essa usina está parada desde 2008 por indisponibilidade de gás depois que a Argentina, em crise energética, suspendeu o envio do insumo. O religamento terá um custo elevado, que ainda não é conhecido. Exigirá a importação, pela Petrobras, de gás natural liquefeito (GNL) que será entregue no terminal de Escobar, na Argentina. O gás será injetado no sistema de distribuição argentino e passará por dois gasodutos nos dois países - da Transportadora Gas del Mercosur (TGM) e o TSB - até chegar a Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, pagando duas tarifas de transporte.
Para muitos observadores do mercado, essa operação é um sinal de que o país enfrenta, sim, um risco de racionamento. Mas só será possível confirmar esse risco em abril, quando terminar o chamado período úmido. Só então se saberá se o nível de chuvas foi suficiente para reequilibrar os reservatórios das hidrelétricas para que eles cheguem em 2014 em níveis confortáveis.
"Se não chover, é possível que seja necessário um racionamento no segundo semestre", afirmou ao Valor o executivo de uma grande empresa do setor. Sob o compromisso de não ter seu nome revelado, ele lembrou que a medida pode ser necessária para garantir a segurança do abastecimento de energia no próximo ano, quando o Brasil vai sediar a Copa do Mundo..."
Para muitos observadores do mercado, essa operação é um sinal de que o país enfrenta, sim, um risco de racionamento. Mas só será possível confirmar esse risco em abril, quando terminar o chamado período úmido. Só então se saberá se o nível de chuvas foi suficiente para reequilibrar os reservatórios das hidrelétricas para que eles cheguem em 2014 em níveis confortáveis.
"Se não chover, é possível que seja necessário um racionamento no segundo semestre", afirmou ao Valor o executivo de uma grande empresa do setor. Sob o compromisso de não ter seu nome revelado, ele lembrou que a medida pode ser necessária para garantir a segurança do abastecimento de energia no próximo ano, quando o Brasil vai sediar a Copa do Mundo..."
Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/9/religamento-de-usina-no-sul-pode-ser-sinal-de-crise
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