"O governo está disposto a endurecer na negociação com os funcionários públicos federais, muitos em greve há mais de cinquenta dias. A presidente Dilma Rousseff autorizou a assinatura dos primeiros convênios com São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná a fim de substituir servidores federais em greve por funcionários estaduais e municipais assemelhados, conforme permite decreto baixado por ela no fim de julho.
Segundo o secretário geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, a prioridade do governo é "usar o espaço fiscal para cuidar do emprego daqueles que não têm estabilidade". Mas para ele o diálogo com os grevistas não está fechado: "Temos, ao longo de agosto, possibilidade de vir a discutir e apresentar propostas, o que faremos"
A presidente Dilma Rousseff passou do discurso à prática e determinou a assinatura dos primeiros convênios com São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná a fim de substituir servidores federais em greve por funcionários estaduais e municipais, conforme permite decreto baixado por ela no fim de julho. A avaliação do Palácio do Planalto é que o decreto 7.777 do dia 24 de julho - e que permitia a substituição dos servidores em greve por temporários ou funcionários estaduais e municipais - na prática, ainda não funcionou, apesar de algumas portarias assinadas pelos respectivos ministérios.
A ordem no governo federal é endurecer com os grevistas, mas a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, acenou com uma proposta aos servidores, na próxima semana. "Iniciamos o ano com uma perspectiva econômica melhor, mas ao longo do ano foi piorando. O governo teve que refazer seus cálculos", disse a ministra.
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, disse que prioridade é "usar o espaço fiscal para cuidar do emprego daqueles que não têm estabilidade". Segundo ele, o diálogo não está fechado. "Temos, ao longo de agosto, a possibilidade de vir a discutir e apresentar propostas, o que faremos. Mas temos a responsabilidade de fazer na hora em que tivermos segurança da proposta", afirmou, ao deixar a Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, em Brasília, onde foi vaiado por parte do auditório..."
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