segunda-feira, 11 de junho de 2012

"Lista de Furnas": Quem e quanto. (Fonte: Blog do Miro)

Por Antônio Mello, em seu blog:


"Depois que um laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal atestou a autenticidade da lista de Furnas, que mostrava quem recebeu e quanto dinheiro desviado da empresa nas eleições de 2002, os partidos de oposição aos governos populares Lula-Dilma entraram em polvorosa, especialmente o PSDB, que levou quase 70% da bolada, como mostra o gráfico a seguir.





Detalhe: Como o gráfico é antigo, onde se lê PFL, entenda-se o atual (por enquanto, já que se extingue rapidamente) DEM.

Teriam se beneficiado do caixa 2 de Furnas, na época do governo de Fernando Henrique Cardoso, por exemplo:

José Serra - 7 milhões

Geraldo Alckmin - 9,3 milhões

Aécio Neves - 5,5 milhões

Kassab - 100 mil

Eduardo Azeredo (chefe do mensalão tucano de Minas, que é pai do mensalão do PT) - 550 mil.



Logo que a lista apareceu, distribuída pelo lobista (e também processado em casos de estelionato) Nilton Monteiro, os partidos atingidos (PSDB e todos da base do governo FHC) trataram de desqualificá-la atacando seu divulgador.

Monteiro não é Madre Teresa, mas a lista, embora divulgada por ele, havia chegado a suas mãos (e assinada) pelo ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas S.A., Dimas Toledo.

Inicialmente, Nilton Monteiro apresentou apenas cópia da lista, e a Polícia Federal não viu indícios de montagem nela. Os partidos dos candidatos listados não se conformaram e exigiram que Monteiro apresentasse o original da lista, que ele dizia possuir. Tinham certeza de que ele não o faria.

Mas quebraram a cara. Ele não só apresentou a lista original, como o Instituto de Criminalística atestou sua autenticidade. Ou seja: não havia montagem e a assinatura do diretor de Furnas era autêntica.

Dois dos listados concordaram que receberam o valor assinalado, entre eles o famoso deputado do "mensalão" Roberto Jefferson.

Agora, o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor da Privataria Tucana,
mergulhou na lista de Furnas.
Se o julgamento do tal mensalão é o momento presente do PT e aliados, o mensalão tucano em Minas (anterior em sete anos ao do PT) e a lista de Furnas são o futuro do PSDB e aliados, que virão se somar aos estragos da CPI do Cachoeira."


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