As quatro principais operadoras de celular do país (Vivo, TIM, Claro e Oi) e a sueca AINMT (Net1) entraram ontem à noite com o pedido de impugnação do edital de licitação das licenças de serviços da quarta geração da telefonia celular (4G).
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não informou quais foram as alegações das empresas, mas o Valor apurou que o objetivo não é cancelar o certame, mas pedir e sugerir detalhes para tentar barganhar algumas garantias.
"De acordo com a Anatel, os pedidos das empresas serão julgados até o dia 5 de junho pelo conselho diretor. O leilão está marcado para o dia 12 do mesmo mês. Ontem terminou o prazo legal para a impugnação do edital do certame que vai leiloar as frequências de 450 megahertz (MHz), destinada à área rural, e de 2,5 gigahertz (GHz).
Anteriormente, as teles chegaram a elogiar o edital, que traz o preço mínimo em torno de R$ 3,8 bilhões para todos os lotes de frequências.
Procuradas pelo Valor, apenas Oi e Vivo se pronunciaram. A Oi afirma ter sugestões para aperfeiçoamento do edital. A empresa pediu à Anatel que sejam divulgados, com sete dias antes da entrega de lances, os nomes das empresas que não vão disputar tas subfaixas de radiofrequência T, U e P, que serão licitadas em lotes regionais.
Hoje, esses lotes podem ser disputados por operadoras de TV por assinatura, que já usam a faixa de 2,5 GHz via micro-ondas. A Vivo, em nota, afirmou ter feito questionamentos técnicos."
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