Analistas premiados ontem pela "Agência Estado" recomendaram ações do setor, cujo rendimento superou o das aplicações em renda fixa
A estratégia defensiva dos investidores, de buscar ações de empresas com bom histórico de pagamento de dividendos e receitas administradas, como no caso das concessionárias de serviços públicos, é a marca do atual Ranking Agência Estado de Analistas.
A versão 2011 do levantamento, elaborado em parceria com o Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa, com base em dados coletados pelo AE Taxas, tem como destaque os papéis de empresas focadas em energia. Essas ações garantiram um retorno positivo ao investidor num ano em que o Ibovespa ficou no vermelho e mercados maduros se deterioram no cenário financeiro internacional.
O rendimento das empresas do setor de energia superou de maneira geral aplicações em renda fixa. Tal cenário deve se manter em 2012, segundo os analistas vencedores do prêmio, uma vez que a taxa básica de juros da economia está em queda.
As carteiras dos analistas premiados ontem pelo Ranking foram compostas por um misto de empresas voltadas a economia doméstica e outras que não costumam ser acompanhadas tão de perto pelo mercado, com menor liquidez em bolsa, mas que garantiram boas surpresas em 2011. "O ano passado foi marcado por um cenário econômico global repleto de incertezas, situação que aliás continua em 2012. Essa instabilidade acentuada no mercado de renda variável ressalta ainda mais o mérito dos premiados", destaca João Fábio Caminoto, editor-chefe da Agência Estado.
Com foco no retorno aos clientes, o ranking premia dez analistas e uma instituição financeira, anualmente. Esta 14.ª edição do levantamento conta com a participação de 97 profissionais e 17 corretoras. Uma das recomendações mais frequentes nas carteiras vencedoras foi a Cemig, ação que teve ganho de 37,23% no ano passado. Outro papel que apareceu na maioria dos portfólios foi a MPX, do grupo do empresário Eike Batista, que teve alta de 90,18% em 2011.
Performance. Já o índice Ibovespa teve uma perda de 18,11% no ano passado, porcentual superado por todos os analistas do Ranking, com média geral de -8,84%. Nas dez primeiras posições, a média de desempenho das recomendações foi positiva, em 13,83%, sendo que o primeiro colocado, Ricardo Corrêa, da Ativa, garantiu a seus clientes uma rentabilidade média bem superior, de 30,41%. "Papéis cíclicos e de crescimento foram trocados pelos de perfil defensivo e bons pagadores de dividendos, como os de energia", afirma Corrêa.
Outra aposta vencedora foi nos setores de alimentos e consumo, que colocou a Raymond James na primeira colocação do Ranking AE Corretoras 2011."
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