A formação dos timorenses, que vai até o final de agosto, terá aulas de língua portuguesa, direito, processo legislativo e ética profissional. O treinamento na Câmara será a última etapa de um processo de seleção para os novos servidores. "O Timor Leste tem um parlamento muito recente, ainda está aprendendo como legislar e atuar como casa do povo", afirmou Rafael Godoy, da assessoria de projetos e gestão da Diretoria Geral da Casa.
De acordo com o coordenador dos trabalhos, André Sader, esse é um projeto piloto para um programa permanente de formação de servidores de todo o mundo. A prática já é adotada pelo legislativo de países como Espanha e Estados Unidos.
Para ajudar na formação de servidores e compartilhar informação, a Câmara sediou em 2011 um encontro da área de documentação para cerca de 60 servidores de países de língua portuguesa (Portugal, Angola, Moçambique, Guine Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Brasil e Timor Leste).
Boas práticas
A área de cooperação técnica analisa o dia a dia dos parlamentos pelo mundo com o quais a Câmara tem acordo para modernizar o acompanhamento do processo legislativo brasileiro. Segundo Iara Beltrão, chefe da área, os trabalhos legislativos inglês, australiano e canadense tem boas práticas de transparência pública e interação com o cidadão, que o Brasil pode adotar. "É muito mais comum vir pessoas para formar servidores na Câmara e trazer o conhecimento. Vale mais a pena do que enviar servidores", disse.
Delegações estrangeiras
A Câmara recebeu, em 2011, 43 delegações de 24 países e 6 organismos internacionais. A maioria das delegações visitantes veio da Europa (10), seguido de Ásia, Estados Unidos e África, com quatro países cada.
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Marcelo Westphalem"
Nenhum comentário:
Postar um comentário