Trabalhadores se reúnem para o ato (Foto: Ingrid Balhe) |
“No Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, o Sindipetro SP junto com o Sindicato da Construção Civil de Campinas, pararam aproximadamente 6 mil trabalhadores na Replan.
A parada trouxe à tona os problemas recorrentes do Sistema Petrobrás como a falta de segurança, o descaso com a SMS e a negligência da gestão. "A luta dos trabalhadores deve ser a mobilização e a união, para mostrar até que ponto vai a ganância dos patrões", disse o diretor Marcos Tavares.
A mobilização também reuniu os sindicalistas: Sasá, do Sindicato dos Metalúrgicos de Santos, e Eliesér, do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas. Eliesér, apontando para os trabalhadores disse: "É a sua vida que está em risco! Hoje deve ser um dia de luta e reflexão contra a pressão da empresa e dos chefes, que só visam o lucro."
Em quinze anos, 290 trabalhadores foram assassinados na Petrobrás. 80% deles eram terceirizados. Três petroleiros morreram, em apenas três meses este ano. A manhã chuvosa desta quinta-feira não impediu que petroleiros e terceirizados se unissem contra o mesmo inimigo: a INSEGURANÇA. "Apesar do frio, devemos lutar pela nossa saúde. Estou aqui pra isso, ser mais um para brigar junto com os terceirizados, afinal vivemos no mesmo ambiente de trabalho.", diz o petroleiro crachá-verde Guilherme, da estocagem. O diretor Jefferson Barbosa confirma: "Isolados não vamos achar solução. Por isso a luta deve ser coletiva".”
Petroleiros enfrentam chuva para participar do ato (Foto: Ingrid Balhe) |
Aposentados dão apoio ao ato. Da esqueda para direita: Zé Maria, José Irmão e Luiz Abílio. |
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