"São Paulo – As centrais sindicais acertaram hoje (16), em reunião no Dieese, em São Paulo, quatro pontos de consenso para o próximo dia 25, para quando estão previstos protestos e paralisações por todo o país, desta vez com a presença de todas as entidades. Haverá concentração diante da sede do INSS em São Paulo, por causa da proposta de reforma da Previdência em discussão. Também serão feitos atos diante de locais de trabalho, para informar sobre as mudanças pretendidas pelo governo Temer. Ao mesmo tempo, as centrais tentam conversar no Parlamento e no Judiciário sobre questões como a terceirização e a prevalência do negociado sobre o legislado.
Os itens que têm convergência entre as centrais são Previdência, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, reforma trabalhista/terceirização e defesa do emprego. Assuntos como acordos de leniência com empresas envolvidas em corrupção não encontraram consenso, assim como o "Fora, Temer" não fará parte dos atos do dia 25, já que há posicionamentos distintos entre os dirigentes.
No encontro de duas horas, hoje, os sindicalistas procuraram reafirmar a importância da unidade entre as centrais, após um ato na última sexta-feira (11) sem parte das entidades, além de, como disse um deles, "diferenças de leitura de conjuntura".
Participaram da reunião representantes de CGTB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT. Segundo o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, será dada ênfase a mobilizações em locais de trabalho, com paralisações parciais, "para que os trabalhadores entendam que as mudanças estão nas mãos deles".
O objetivo, acrescenta, é informar sobre o conteúdo de reformas pretendidas pelo governo e de matérias em tramitação no Congresso. Juruna reprovou algumas das manifestações de sexta-feira, como bloqueios em estradas, comentando que "queimar pneus não vai conscientizar trabalhadores"..."
Íntegra: RBA
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