"Ancorado nas usinas hidrelétricas como principal componente da matriz de geração da eletricidade que alimenta a indústria e nossas casas, o Brasil deverá dentro de alguns anos buscar fontes alternativas que não se esgotem. Apesar de o País utilizar menos de 40% do potencial hidrelétrico hoje, é inevitável que as hidrelétricas um dia atinjam sua capacidade máxima de produção e nos levem a uma realidade que deveria ser pensada desde já: substituir 70% de sua matriz de geração de energia elétrica, correspondentes às usinas hidrelétricas, por fontes como a eólica ou a solar.
A previsão é feita pelo professor Luiz Pinguelli Rosa, professor de planejamento energético e diretor de Relações Institucionais da Coppe/UFRJ. Segundo o especialista, que defende o fim gradual das termelétricas, as quais vê como ineficazes e poluentes, é preciso um incentivo advindo do governo federal via agências para subsidiar a compra de placas fotovoltaicas para a captação de energia solar desde os telhados de casas e edifícios. “A solar, infelizmente, está atrasada”, lamenta ao comparar o avanço dessa com o crescimento da energia eólica no País, hoje com mais de 100 usinas geradoras..."
Íntegra: Carta Capital
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