"A direção nacional da CUT, reunida em Brasília no dia 14 de agosto, avaliou com preocupação a crise brasileira, que se desdobra num cenário com desafios complexos para a defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.
Junto com os movimentos sociais, que ocuparam novamente as ruas na expressiva Marcha das Margaridas, e que estiveram reunidos em audiência com a Presidenta Dilma, a CUT demonstrou veemente repúdio à ameaça de golpe orquestrada por setores conservadores da sociedade, ao mesmo tempo em questionou a atual política econômica, exigindo sua mudança. Apontou um caminho alternativo, o de defesa da democracia e do projeto de desenvolvimento vitorioso nas eleições de outubro. Em sua defesa, a CUT travará a luta que for necessária na disputa de ideias e nas formas de pressão, usando como armas a mobilização de suas bases e a articulação com os movimentos sociais. Promoverá com eles o Ato Nacional “Tomar as Ruas por Direitos, Liberdade e Democracia” no dia 20 de agosto e participará da Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica, no dia 5 de setembro em Belo Horizonte, antecedida do Encontro nacional e popular pela Constituinte no dia 4.
A defesa deste projeto deverá ser feita em diferentes espaços – do local de trabalho às manifestações de rua, das assembleias de massa à greve geral, dos fóruns institucionais de negociação à pressão sobre o Congresso – , todos eles fundamentais neste momento histórico em que as classes dominantes traçam sua estratégia de conciliação de interesses para contornar a crise política e pavimentar o terreno para restauração neoliberal..."
Íntegra Página 13
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