sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Itaú, um banco que não esquece de onde veio, marca 1964 como “Revolução” na agenda (Fonte: Tijolaço)

"O jornal Extra divulga que as redes sociais estão caindo na pele do Banco Itaú porque a agenda que distribuiu a alguns de seus clientes marca o dia 31 de março como o do “Aniversário da Revolução de 1964″.
Eu, desta vez, vou ficar na contramão.
Afinal, o banco está sendo grato ao golpe que o ajudou a deixar de ser um banco de terceira linha para transformar-se na potência que é hoje.
Seu patrono, Olavo Setúbal, foi uma dos mais ativos conspiradores, nos tempos do Ibabe e do Ipes, para que se acabasse com a democracia e se derrubasse um presidente eleito com o voto direto dos brasileiros.
Em 1965, o Itaú ocupava a 150ª posição no ranking dos bancos brasileiros – e os bancos brasileiros eram muito menores, então. Depois de dez anos de regime militar, em 1975, quando se tornou prefeito biônico de São Paulo, já era o 2° maior banco do país.
É natural, portanto, que o banco homenageie o golpe que o cevou.
Só que o Itaú podia fazer o mesmo com o país e o povo que o enriquecem.
Em lugar de ir lá fora dizer que o Brasil é um país insustentável.
Embora o país sustente o Itaú á tripa forra.
Se o Itaú não cospe no prato do golpe em que comeu – a Globo lançou a moda do “revisionismo golpista” , poderia também não cuspir no país que o alimenta."
 
Fonte: Tijolaço

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