quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Contracs repudia cenas de humilhação e assédio moral contra secretária em novela da Rede Globo (Fonte: SINTFESP)

"Em nota, entidade destaca que tal atitude não agrega valor à cultura brasileira e apenas reforça práticas de discriminação à mulher, assédio moral e machismo.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) repudia veementemente as cenas da novela Amor à Vida, exibida pela emissora Globo em rede nacional às 21h, que mostram atitudes de assédio moral, machismo e discriminação em relação à personagem de Vera Zimmermann, a secretária Simone.
Ao transmitir cenas, como em de 18 de outubro, de xingamento, humilhação, discriminação e assédio por parte de um superior à secretária, a Rede Globo valida em caráter nacional este comportamento, que é altamente rechaçado pelas entidades sindicais, não agregam valor à cultura brasileira e apenas reforçam práticas como de discriminação à mulher, assédio moral e machismo. A Contracs defende o tratamento profissional entre superiores e trabalhadoras com o objetivo de garantir condições dignas de trabalho e, principalmente, repudia a discriminação e assédio como práticas anti-laborais.
A emissora de TV Globo, como uma empresa pautada pela produção de conteúdos “de qualidade que atendam às finalidades artística, cultural, informativa, de entretenimento e educativa e, ainda, contribuam para o desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade”, deveria adotar uma postura ética e condizente com os princípios e valores por ela defendidos.
Baseado nos postulados da missão da TV Globo e, principalmente, pautada pela equidade de tratamento entre homens e mulheres, trabalhadoras e superiores e pela não perpetuação de atos de discriminação, humilhação, violência e xingamentos no mundo do trabalho, a Contracs vem por meio desta NOTA DE REPÚDIO solicitar que a TV GLOBO se retrate publicamente e em rede nacional – da mesma forma e com a mesma intensidade – das cenas já veiculadas. Além disso, a Contracs solicita que cenas como estas não voltem a ser veiculadas como forma de entretenimento e lazer a milhões de brasileiros."

Fonte: SINTFESP

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