"A Energisa comunicou ao mercado nesta quinta-feira (11/07) a assinatura de um contrato de compra e venda com a Rede Energia, que tem como objetivo a aquisição do controle acionário da holding.
De acordo com informações da Energisa, fornecidas por meio de sua assessoria de imprensa, trata-se apenas da formalização da intenção de compra. Porém, a validação do acordo, disposta no âmbito do plano de recuperação judicial da holding, ainda depende de decisão da Justiça.
Durante a assembleia de credores, realizada na última sexta-feira (05/07), o plano de recuperação judicial foi votado, mas houve uma distorção na contabilização dos votos, no que tange à participação de agentes que conseguiram o direito de participação por meio de liminares. A resolução do imbróglio ficará a cargo do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e é aguardada para os próximos dias.
Com as liminares, o plano de recuperação judicial foi aprovado pelos credores quando leva-se em conta o volume financeiro de crédito, mas foi derrotado na contabilização por credor. Sem as liminares, o plano é reprovado nos dois critérios. Saiba mais.
O compromisso firmado assemelha-se ao que existia anteriormente entre a Rede Energia e CPFL/Equatorial. Esse acordo foi desfeito após uma consulta informal realizada fora do âmbito da assembleia, na qual os credores deliberaram pela pertinência da proposta apresentada pela Energisa, que prevê investimento de R$1,95 bilhão para pagar os credores e R$1,1 bilhão para quitar pendências setoriais.
Diante desse movimento, CPFL e Equatorial - que ofertaram R$1,8 bilhão para pagamento de credores, além de R$750 milhões para a quitação de dívidas setoriais - optaram pela quebra do vínculo e retirada da proposta.
Participaram da assinatura do contrato o acionista controlador do Grupo Rede, Jorge Queiroz de Moraes Junior, e os representantes da Energisa - o presidente do grupo, Ricardo Botelho; o presidente do Conselho, Ivan Botelho; e o diretor de Relações com Investidores, Maurício Botelho."
Fonte: Jornal da Energia
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