"A Cemig anunciou a aquisição da fatia da Petrobras na Brasil PCH, holding que detém 13 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em quatro estados, que totalizam 194MW médios de energia assgurada. O contrato foi assinado na última sexta-feira (14/06). A companhia pagará R$650 milhões por 49% das ações da empresa.
Segundo a companhia mineira, a totalidade da energia produzida pelos empreendimentos está vendida para a Eletrobras, em contratos celebrados no âmbito do Programa de Incentivo às fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
A conclusão do negócio ainda depende das aprovações dos órgãos competentes, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Desinvestimento
A venda das PCHs está inserida no âmbito do Plano de Negócios 2013-2017 da Petrobras, que prevê US$9,9 bilhões em desinvestimentos. Em abril, a presidente da companhia, Maria das Graças Foster, já havia comunicado que a companhia poderia vender seus ativos de geração de energia elétrica. "Claro que ativos internacionais têm mais chance de serem vendidos. No Brasil, temos que avaliar. Hidrelétricas, por exemplo, não é o nosso negócio principal, mas têm um rendimento interessante. Temos que avaliar", afirmou na ocasião. A companhia deverá concentrar seus esforços na produção de petróleo, gás e fertilizantes.
A Cemig, por sua vez, aposta nas aquisições para recuperar a rentabilidade perdida devido aos efeitos da Medida Provisória 579 e para se tornar uma grande consolidadora do setor elétrico. “A adição se dará para que possamos ficar vacinados se ocorrerem mudanças de legislação. Estamos uma situação boa porque temos uma situação financeira confortável com as nossas usinas até 2015, e temos a certeza de que vamos viabilizar até 2016 a situação que tínhamos em 2012”, declarou o presidente Djalma Bastos, no final de maio."
Fonte: Jornal da Energia
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