segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ajuda para as elétricas (Fonte: Correio Braziliense)

"O Tesouro Nacional poderá injetar mais recursos no sistema elétrico, desta vez para socorrer as distribuidoras de eletricidade frente ao custo adicional ocasionado pelo uso das termelétricas, que estão funcionando a pleno vapor devido ao baixo nível de água dos reservatórios das hidrelétricas. Com a medida, o governo espera reduzir a pressão inflacionária que o aumento das contas de luz provocaria. 
Segundo fonte do governo, o custo das térmicas será pago com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) — antigo tributo que passou recentemente a ser uma espécie de encargo único para todos os subsídios ao setor. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) estima que a conta pelo uso das térmicas de outubro a janeiro já somou cerca de R$ 4 bilhões. 
Aperto
O governo poderá anunciar, já na próxima segunda-feira, uma solução para o problema de falta de dinheiro que afeta boa parte das distribuidoras de eletricidade. Nesta semana, representantes das distribuidoras vieram a Brasília pedir ao governo uma ajuda para pagar a fatura das termelétricas, mais caras que as tradicionais hidrelétricas. Normalmente, o custo com essa operação é arcado, inicialmente, pelas distribuidoras, que só recebem esses recursos meses depois, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autoriza o reajuste anual nas contas de luz. 
Em 2013, esse descompasso se tornou ainda mais evidente porque, além de todas as usinas terem sido ligadas para compensar o período de forte estiagem, as distribuidoras também estão em situação financeira mais delicada, em função das perdas geradas pela adesão ao plano do governo de reduzir a conta de luz.
Financiamento privado
O governo quer ampliar a participação dos bancos privados nos financiamentos concedidos pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI), uma linha de recursos com juros baixos utilizada para a aquisição de máquinas, equipamentos e outros itens como caminhões e tratores. A ideia é facilitar o crédito e ampliar os investimentos produtivos, que caíram ao menor patamar dos últimos 20 anos."

FonteCorreio Braziliense

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